Economista defende simplificação de impostos para tornar o país mais eficiente

Se desejarmos de fato obter crescimento econômico constante e acelerado, o caminho mais fácil e rápido para isso é promover em caráter de urgência uma ampla reformulação fiscal e tributária. O atual peso da carga tributária brasileira sobre o setor produtivo é insustentável; esse peso precisa cair nos próximos anos para um patamar-limite de 30% do PIB. Quem diz isso é o economista paulista Marcus Eduardo de Oliveira, para quem a melhora da gestão dos recursos públicos, incluindo o combate ao desperdício e uma eficiente aplicação dos recursos está intimamente relacionada ao enxugamento dos mais de 50 impostos existentes.

“No nível de tributação sobre o preço final de itens de consumo, incluindo refeições em restaurantes, nós somos campeões absolutos”, disse o economista e professor das universidades UNIFIEO e FAC-FITO, em São Paulo.

Marcus Eduardo de Oliveira destacou, em rápida entrevista por telefone à Folha Oeste, que a simplificação de impostos permitiria, de imediato, promover a elevação da taxa de investimento no país para algo próximo a 25% do produto, superando os 18% atuais, tornando assim o país mais eficiente, com melhor produtividade.

O economista chamou a atenção para os dados recém-divulgados pelo Movimento Brasil Eficiente. Oliveira destacou que esse Movimento que congrega profissionais de diversos setores, empresários e a sociedade civil tem promovido um grande debate em torno da real necessidade de se discutir, de forma séria e compromissada, um país melhor sem o fardo dos impostos, aliviando assim a capacidade de produção industrial.

Para ilustrar essa situação o economista apontou que “um livro no Brasil com impostos, em preços de dólares, custa na média 25 dólares, enquanto a média mundial também com imposto esse preço não passa de 15 dólares. Uma garrafa de dois litros de Coca-Cola no Brasil com impostos sai a US$ 2,76; na média mundial com impostos sai a US$ 2,17”, disse Oliveira.

O professor salientou que “até o dia 14 de fevereiro desse ano, o brasileiro já havia contribuído com R$ 200 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais”. Em 2012, segundo Marcus de Oliveira, “a arrecadação de impostos no Brasil atingiu a marca histórica de R$ 1 trilhão.”

Nas palavras do economista “isso seria maravilhoso para o conjunto da economia e de nossa população se essa arrecadação volumosa fosse transformada em focos de desenvolvimento e melhoria substancial na vida dos mais necessitados”.

Por fim, Oliveira argumentou que “essa dinheirama foi despejada para pagamento de salários e aposentadorias e uma fração considerável dela tentou cobrir os juros da dívida”. Portanto, “na essência”, disse o economista “não foi um gasto que contribui para o aumento da capacidade produtiva da economia”.

(Ricardo Almeida, da Agência Folha Oeste – S. Paulo)

Por uma pedagogia ambiental

Enquanto a aquisição de bens de consumo suntuosos continuar sendo toscamente confundida como símbolo de prosperidade, sucesso e possibilidade de ascensão social, determinando padrões distorcidos de conduta, certamente a humanidade retrocederá cada vez mais em termos de valores e princípios.

Se não bastasse essa distorção de valores que prioriza o “ter”, a sociedade de consumo deve sempre ser vista também como inimiga número um do meio ambiente. Se de fato desejamos habitar um mundo melhor, como é de senso comum, é de fundamental importância que todos desenvolvam visões diferenciadas sobre a natureza e o comportamento concernente à prática de consumo, não perdendo de vista que a poluição dos rios, do ar, o desgaste do solo, a perda de florestas e o desaparecimento de espécies animais e vegetais estão intimamente relacionados ao considerável aumento de energia, água e serviços ecossistêmicos usados largamente para manter elevadas taxas de produção atendendo assim essa sociedade de consumo.

Nossas relações sociais jamais podem se pautar e muito menos se fortalecer a partir das quantidades que consumimos; urge, definitivamente, romper-se com esses hábitos perdulários e consumistas. Qualidade de vida não pode estar associada à conquista material. Curvar-se a isso é restringir, pelas vias mais rasteiras possíveis, a própria vida a uma questão mercadológica.

Romper com essa ideia é imprescindível para a construção de um mundo ecologicamente mais equilibrado e saudável, respeitando a natureza e sabendo que mais produção é sinônimo de mais poluição, assim como menos consumo é sinônimo de mais vida.

Somente alcançaremos essa ruptura quando todos estiverem imbuídos de um mesmo ideal, criando consciência necessária para entender que o planeta não absorverá a parcela global da população mundial no ambiente de consumo em decorrência da finitude dos recursos naturais. Logo, não adianta incorporar o mercado de consumo; lá não há espaços para todos. Definitivamente, esse mercado precisa ser desinchado.

Para isso, um passo importante rumo a esse ambiente mais saudável é levar informações a todos e, principalmente, àqueles que serão encarregados de usufruírem o mundo num futuro próximo; ou seja, aqueles que literalmente “farão” esse mundo próximo. Nesse sentido, educar ambientalmente as crianças de hoje desde os anos iniciais de estudos é um bom caminho a ser percorrido. Nossos jovens alunos precisam aprender e praticar a pedagogia ambiental.

Essa pedagogia ambiental deve ser ensinada levando-se em conta que não é necessária maior produção para atender as reclamações vindas do mercado de consumo. O que já tem por aí em termos de mercadorias é suficiente para atender a todos. A necessidade se restringe em dirimir as desigualdades de consumo em que 20% da população que habita os países do hemisfério norte “engolem” 80% de tudo o que é produzido, gerando mais de 80% da poluição e degradação dos ecossistemas, ao passo que “sobra” apenas 20% da produção material para 80% da população dos países localizados no hemisfério sul.

Caberá a essa pedagogia ambiental, em forma de disciplina inserida na grade curricular, realçar o fato de que a excessiva exploração dos recursos naturais para “sustentar” a insustentável sociedade consumista é geradora mor de desigualdades e potencialmente criadora da insustentabilidade ambiental e social ora presenciada.

Essa pedagogia ambiental deve ser ensinada a partir do desenvolvimento de culturas próprias que sejam capazes de enaltecer o consumo verde, fazendo com que cada consumidor busque mercadorias que não agridam o meio ambiente, quer seja no ato da produção, durante a distribuição e, principalmente, após o uso, ao descartar-se um produto despejando-o no lixo, uma vez que é sabido que mais de 52% de nosso lixo não recebe tratamento adequado e, por isso, é altamente nocivo ao meio ambiente.

Essa pedagogia ambiental deve desenvolver canais que permitam maior politização do consumo, incluindo noções básicas e essenciais para evitar o desperdício de alimentos, água e energia elétrica bem como enfatizar práticas que favoreçam as técnicas e os processos de reciclagem. Carecemos muito desse tipo de cultura.

Essa pedagogia ambiental necessariamente deve servir para conscientizar nossos alunos sobre a importância em se preservar nossa rica biodiversidade uma vez que possuímos a maior extensão de floresta tropical do planeta (quase 65% do território), abrigando sete importantes biomas (Caatinga; Campos Sulinos, também conhecidos como “pampas”; Zona Costeira e Marinha; Amazônia brasileira, que contém cerca de 1/5 da água doce do planeta; Pantanal; Cerrado e Mata Atlântica) incorporando mais de 50 mil espécies de plantas (mais de 20% do total mundial), mais de 500 espécies de mamíferos, quase 1.700 aves e mais de 2.500 espécies de peixes.

Assim como uma andorinha só não faz verão, a conscientização coletiva, a partir dos ensinamentos emergidos da pedagogia ambiental poderá fazer toda a diferença num breve espaço de tempo. Assim esperamos!

(*) Professor de economia. Ambientalista e especialista em Política Internacional (USP)

prof.marcuseduardo@bol.com.br

FELIPE AZEVEDO Jovem Santanense formado em Medicina Veterinária pelo CESMAC.

FELIPE AZEVEDO: Filho de Miria Lane Secretária da Associação Comercial e de Albérico Azevedo ex vereador por Santana do Ipanema. Mais um jovem santanense a concluir a faculdade, formado no curso de Medicina Veterinária, pelo Centro Universitário Cesmac, atualmente trabalha na Casa do Fazendeiro como Médico Veterinário.

CELEBRIDADE IN FOCO: Como surgiu essa vontade de você ser veterinário?

FELIPE AZEVEDO: Ainda quando criança, recebi o convite do meu avô Zé Azevedo, como era chamado por todos para trabalhar na loja como ajudante, depois passei a participar das vendas no balcão, e isso foi me deixando muito próximo do criador e dos animais. Então tinha a curiosidade de conhecer essa profissão a fundo, e foi importante receber o apoio dos meus pais para seguir em frente!

CELEBRIDADE IN FOCO: Depois que você se tornou um médico veterinário, o que mudou na sua vida? E o que pretende fazer no futuro?

FELIPE AZEVEDO: A mudança de estudante para profissional chega a impressionar pela tamanha rapidez que sinto de ter a oportunidade de trabalho, mostrar o que eu aprendi durante todos os anos de faculdade. Pretendo me especializar em HIPOA – Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vigilância Sanitária, além de em breve entrar para um mestrado também, me qualificar em quanto a tempo e me torna um ótimo profissional.

CELEBRIDADE IN FOCO: Suas considerações finais:

FELIPE AZEVEDO: Focar nos objetivos, lutar para vencer e jamais deixar de acreditar que sua oportunidade irá chegar, assim que penso para crescer na profissão sem passar por cima de ninguém. Devemos estar preparados para a hora do desafio, mostrando que é o melhor com ética profissional e respeitando os amigos da área.

Desperdiçando alimentos e recursos naturais

Numa época em que indiscutivelmente um dos mais urgentes desafios mundiais é o de conciliar desenvolvimento econômico com equilíbrio e preservação ambiental, buscando com isso atingir a prática de uma atividade econômica que respeita as leis da natureza, o desperdício de recursos naturais e de alimentos, em escala mundial, tem sido o grande vilão na tentativa de consolidar uma gestão controlada de todos os recursos que vem da natureza.

Em matéria de desperdício, lamentavelmente o Brasil tem alcançado as primeiras posições no ranking dos países que não sabem fazer bom uso dos recursos naturais e da produção agrícola. De toda a água produzida no país, por exemplo, 46% se perdem pelos ralos; o que equivale a quase 6 bilhões de m3 por ano.

Em relação à energia elétrica desperdiçamos 43 terawatt-hora (TWh), dos 430 (TWh) consumidos no país. Essa perda (exatamente de 10%) é superior ao que é consumido pela população do estado do Rio de Janeiro, de acordo com estudos elaborados pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco).

Já no que concerne aos alimentos, estimativas apontam um desperdício próximo a 32 milhões de toneladas, contabilizando desde a produção inicial até o consumo final. Isso daria para alimentar quase 10 milhões de famílias (30 milhões de pessoas) durante um ano com uma cesta básica típica.

Nossa perda agrícola é de 44% de tudo o que é plantado: 20% durante a colheita, 8% entre o transporte e armazenamento, 15% na indústria de processamento e 1% no varejo. Somando-se as perdas decorrentes dos hábitos alimentares e culinários, tem-se mais 20% de alimentos que são estragados (incluindo o elevado consumo de carnes branca e vermelha que é de 94 quilos em média per capita/ano), o que faz subir então para 64% o nível de desperdício de alimentos.

A conta monetária ao ano desse desperdício brasileiro gira ao redor de R$ 80 bilhões em alimentos, energia, água e demais recursos que simplesmente viram lixo. Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 60% do lixo doméstico brasileiro diz respeito a resíduos orgânicos. Em números redondos isso representa 150 mil toneladas de lixo por dia. Setenta e seis por cento desse lixo, de acordo com a Embrapa, é depositado a céu aberto em lixões, comprometendo sensivelmente a qualidade do ar e do meio ambiente.

Ao se pensar nesse elevado patamar de desperdício de alimentos, não se deve perder de vista que isso é altamente agressivo ao meio ambiente. Se houvesse uma substancial redução dessas perdas agrícolas, aumentar-se-ia consideravelmente a oferta de alimentos, evitando, por conseguinte, maior produção e mais poluição. Apenas para ilustrar essa questão, a produção bovina é uma das grandes responsáveis pelo desmatamento no Brasil e a produção de carne suína e aves consome a maior parte da produção dos grãos do país, além de ser potencialmente produtora de dejetos – um porco, por exemplo, equivale em termos de produção de dejetos ao que oito seres humanos é capaz de produzir.

Especificamente ainda em relação aos alimentos, a humanidade tem desperdiçado quantidades que cada vez são mais assustadoras. Dados recentes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) mostram um desperdício mundial de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos por ano (são 670 milhões de toneladas perdidas nos países ricos e mais 730 milhões nos países em desenvolvimento).

Na América Latina, perde-se 220 quilos de alimentos por habitante/ano. Pelos dados do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais, a população dos Estados Unidos manda para os aterros sanitários a importância de US$ 165 bilhões em hortifrutigranjeiros e carnes; 40% da comida americana a cada ano, o que faz com que os americanos enviem anualmente aos lixões mais de 35 milhões de toneladas de alimentos.

Perdem-se alimentos, perde-se junto água. O desperdício de comida, na maior parte do mundo, implica no gasto de um volume de água duas vezes maior do que o utilizado para o consumo das famílias. Com isso, quem sofre é o já sofrido planeta. A Terra, cujo tamanho não sofrerá aumento, será cada vez mais pressionada por mais produção. Descontadas as geleiras, os desertos e os oceanos, a Terra conta com 11,4 bilhões de hectares terrestres e marinhos considerados produtivos. Para o atendimento dos níveis de consumo que são vorazes, levando-se em conta o elevado nível de desperdício, a atividade produtiva vem usando 2,3 bilhões de hectares a mais (13,7 bilhões de hectares segundo dados do Fundo Mundial da Natureza) que sai dos estoques naturais não renováveis. Moral da história: a cultura do desperdício só faz aumentar a pressão sobre os recursos naturais, comprometendo assim a capacidade do planeta em poder respirar de forma aliviada.

(*) Professor de economia. Especialista em Política Internacional e Mestre em Integração da América Latina (USP).

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Brasil mostra tua cara

Existem várias ideologias políticas no mundo. Inclusive no Brasil prega-se a democracia. Pelo menos é o que dizem. Assim, há liberdade para uma homogenia e tolerante mistura de partidos que defendem ideias esquerdistas, de centro, direita, ruralistas e ambientalistas. Isso é o que se pensa ser a democracia nacional. Um filiado de esquerda pode mudar para um partido de extrema elite, a qualquer momento. Isso é a democracia que se pensa. Embora um indivíduo como esse não possua argumento algum para dizer que possui uma ideologia, ele tem esse direito, pois vive em um país democrático. É um náufrago.

O cenário político nacional apresenta-se como um cadeado sem chave, no qual para se ter a solução do país precisa-se que tal cadeado seja aberto. Na verdade, o político filia-se a uma sigla sem saber qual o ideal do partido, sem saber sua história. Filia-se porque precisa ser candidato, e é candidato para alcançar suas ambiciosas metas. Inúmeros são os casos de corrupção no país, independente de partido. Inúmeros são os casos de impunidade, consequentemente. A atual imagem da política no Brasil é suja, vergonhosa. A manipulação renitente inflama a inverdade. A população encontra-se cada dia mais desleixada, fingindo que não está vivendo. A população que é responsável pela revolução, encontra-se afadigada.

O Brasil não precisa se tornar um curral dos E.U.A, muito menos um país comunista, o que precisa é a verdadeira democracia ser ativada. As oportunidades devem ser igualadas, os objetivos somados. A chance que um morador de Copacabana tem de entrar numa universidade deve ser a mesma de um morador da favela. Precisamos de um trabalho humanizado na saúde, de responsabilidade nas estradas. O Brasil implora por honestidade. A tendência é afundar dia-pós-dia se o marasmo da população continuar. A juventude que o país tinha há quatro décadas e a juventude de hoje, são incomparáveis. Temos jovens acomodados, pacientes, telespectadores da sujeira.

A melhoria de um conjunto depende da melhoria individual. A possibilidade de mudança é enorme. Basta que em cada um seja despertado a vontade de viver com dignidade, paz e honestidade.

 

O que aconteceu em Santana do Ipanema “CARNAVAL 2013”

Com muita animação, paz e segurança o carnaval de Santana do Ipanema, levou as ruas da cidade muitos foliões como: Bloco Santana dos Meus Amores, Baile a Fantasia do Clube da Melhor Idade, Bloco dos Bancários, Bloco Carcará na Folia, Bloco Focus Folia e cinco noites de muita animação aqui no  centro de nossa querida Santana do Ipanema-AL.

Os bilionários e a fome no mundo

De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, o mexicano Carlos Slim, dono de negócios no ramo de telecomunicações em 18 países, com uma fortuna avaliada em US$ 78,4 bilhões, é o maior bilionário do planeta. Depois dele, vem o cofundador da Microsoft, o norte-americano Bill Gates, com fortuna de US$ 65,8 bilhões, seguido pelo espanhol Amancio Ortega, fundador do grupo têxtil Inditex, dono da marca Zara, com US$ 58,6 bilhões. A soma dessas três maiores fortunas atinge US$ 202,8 bilhões.

Pelo lado dos brasileiros, os quatro maiores bilionários são: Jorge Paulo Lemann, investidor controlador da Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, com fortuna avaliada em US$ 19,6 bilhões. Em segundo lugar vem o banqueiro Joseph Safra, com patrimônio de US$ 12 bilhões. O terceiro e quarto lugares, respectivamente, ficam com Dirce Camargo, herdeira do grupo Camargo Correa, com fortuna estimada em US$ 14,1 bilhões e, com o empresário Eike Batista, com fortuna avaliada em US$ 11,4 bilhões. A soma das fortunas desses quatro maiores bilionários brasileiros atinge a cifra de US$ 57,1 bilhões. Já a fortuna somada desses sete “imperadores do dinheiro” chega a US$ 259,9 bilhões.

De um lado, rios de dinheiro; do outro, um oceano de tristeza e miséria evidenciada pela fome e subnutrição que atinge, segundo dados da FAO (Fundo para a Agricultura e Alimentação), 1 bilhão de pessoas no mundo. Os que todos os dias tem estômagos vazios e bocas esfaimadas são 14% da população mundial, um entre seis habitantes.

Com US$ 44 bilhões (17% da fortuna dos 7 bilionários citados) resolveria o problema desse 1 bilhão de famintos espalhados pelo mundo. O drama da fome é tão intenso que dizima uma criança com menos de cinco anos de idade a cada minuto. Isso mesmo: uma criança menor de 5 anos morre a cada 60 segundos vítima da falta de alimentos em seus estômagos. Isso porque estamos num mundo em que a produção de grãos (arroz, feijão, soja, milho e trigo) seria suficiente para alimentar mais de 10 bilhões de pessoas.

Somente o Brasil, terceiro maior produtor de alimentos do mundo, atrás apenas dos EUA e da China, verá sua safra de grãos aumentar em mais de 20% na próxima década. No entanto, essa ignomínia chamada fome vai derrubando corpos inocentes ao chão também em nosso pedaço de terra. A situação aqui não é muito diferente da mundial. Em meio às controvérsias em torno do real número de famintos (50 milhões para a FGV, 34 milhões para o IBGE e 14 milhões de pessoas para o governo federal) a fome oculta (caracterizada pela falta de vitaminas e minerais que afeta o crescimento físico e cognitivo, bem como todo o sistema imunológico) atinge 40% das crianças brasileiras. No mapa mundial da subnutrição, estamos na 27° posição, com 9% da população.

Em pleno século XXI, num mundo em que a tecnologia desenvolve técnicas apuradíssimas para clonar tudo o que bem entender, a fome mata atualmente mais pessoas do que a AIDS, a malária e a tuberculose juntas. Numa época em que o dinheiro corre solto pelos cassinos e praças financeiras em busca de lucro e especulação, a Syngenta, multinacional suíça da área agrícola, investe todos os anos a importância de US$ 1 bilhão em pesquisas agrícolas, mas fecha as mãos para a ajuda internacional aos famintos.

Nunca é demasiado lembrar que habitamos um mundo em que o custo diário para alimentar uma criança com todas as vitaminas e os nutrientes necessários custa apenas 25 centavos de dólar. Contudo, em decorrência da desnutrição crônica, cerca de 500 milhões de crianças correm risco de sequelas permanentes no organismo nos próximos 15 anos. De acordo com a ONG (Salvem as Crianças), a morte de 2 milhões de crianças por ano poderia ser prevenida se a desnutrição fosse combatida.

Mas, poucas são as mãos levantadas em prol dos famintos do mundo. A preocupação dos “Imperadores do Mundo” é outra. Refresquemos a memória em relação a isso: em apenas uma semana os líderes das maiores potências do planeta “fizeram” surgir 2,2 trilhões de dólares (US$ 700 bilhões nos Estados Unidos e mais US$ 1,5 trilhão na Europa) para salvar instituições bancárias no auge da crise econômica que se abateu (e ainda vem se abatendo) sobre as mais importantes economias mundiais desde 2008.

Se a preocupação fosse salvar vidas de desnutridos, incluindo a vida de 900 mil crianças no mundo (30% delas residentes em Burundi, Congo, Eritréia, Comores, Suazilândia e Costa do Marfim), esses mesmos “imperadores” tirariam dos bolsos a importância de US$ 25 milhões por ano, que é o custo estimado para salvaguardar com nutrientes esse contingente de crianças até 2015.

(*) Economista e especialista em Política Internacional pela

(Universidad de La Habana – Cuba)

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Exagerado consumo e degradação ambiental

Os recentes dados acerca do consumo de bens e serviços em escala mundial não deixam dúvidas quanto as inaceitáveis diferenças entre os mais ricos e os mais pobres. Simplesmente, 80% do consumo privado mundial é abocanhado por 20% da população mundial residente nos países mais ricos, o que faz “sobrar” para 80% da população (5,6 milhões de pessoas), residente nos países mais pobres e em vias de desenvolvimento, apenas 20% da produção mundial. Apenas os EUA, com 5% da população mundial (350 milhões de habitantes) consomem 40% dos recursos disponíveis, o que permite concluir que se a parcela que sobra da humanidade desejar, por exemplo, consumir no mesmo nível dos estadunidenses seriam necessários mais quatro planetas Terra.

Consumo em larga escala é sinônimo de degradação dos ecossistemas naturais; mais produção é resultado, claro e evidente, de mais poluição, de mais lixo (descarte) e de menos ambiente preservado, o que compromete, sobremaneira, a qualidade de vida de todos.

Etimologicamente, a palavra “consumir” significa “esgotar”; não há como escapar dessa premissa. Enquanto os mais ricos exageram no consumo, os mais pobres sofrem de perto, e em primeiro plano, as consequências do desequilíbrio ambiental. Nos últimos 30 anos, o consumo mundial de bens cresceu numa média anual de 2,3%; em alguns países do leste asiático essa taxa supera o patamar de 6%.

Stephen Pacala, ecologista da Universidade Princeton, aponta que as 500 milhões de pessoas mais ricas do mundo (aproximadamente 7% da população mundial) são atualmente responsáveis por 50% das emissões globais de dióxido de carbono, enquanto os 3 bilhões mais pobres são responsáveis por apenas 6%.

De acordo com o Worldwatch Institute (Relatório “O Estado do Mundo”), em 2008 foram vendidos no mundo 68 milhões de veículos, 85 milhões de refrigeradores, 297 milhões de computadores e 1,2 bilhão de telefones celulares. O consumo da humanidade em bens e serviços em 1960 atingiu o equivalente a US$ 4,9 trilhões (dólares de 2008); em 1996, chegou a US$ 23,9 trilhões e, dez anos depois, atingia mais de US$ 30 trilhões.

Na França, a média do consumo de proteínas é de 115 gramas/dia, ao passo que em Moçambique é de apenas 32 gramas. Cada cidadão dos Estados Unidos, na média, consome 120 quilos de carnes ao ano (10 quilos por mês), enquanto um angolano consome 24 quilos/ano, (2 quilos/mês). Os 350 milhões de estadunidenses comem 9 bilhões de aves todos os anos. Na Ásia inteira, com 3,5 bilhões de pessoas, consome-se 16 bilhões/ano. Há 150 carros para cada mil habitantes na China, enquanto nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) essa relação é de 750, e na Índia, apenas 35.

De um lado, cresce exageradamente o consumo e a dilapidação de todo o patrimônio natural (diminuição das florestas e de toda a biodiversidade; à disponibilidade da água potável que era de 17.000 metros cúbicos per capita em 1950 hoje atinge 7.000 metros cúbicos) do outro, disparam os índices de desigualdade social, tornando mais crônico ainda o modo de viver dos mais pobres e carentes. Pelo lado dessa camada populacional, mais de 50% não dispõem de infraestrutura higiênica, 1/3 não tem água potável, 1/4 não mora num local em condições decentes, 1/5 desconhece qualquer tipo de acesso aos serviços médicos e sanitários. Oitenta e dois por cento da população da Índia, 65% da população da Indonésia, 55% da chinesa e 17% da brasileira ganham menos de U$$ 2/dia, segundo dados do estudo Sustainable Consumption: A Global Status Report, produzido pela United Nations Environment Programme (2002).

De acordo com estudos divulgados pela United Nations Development Programme os cinco países mais ricos, pelo tradicional indicador PIB, (EUA, China, Japão, Alemanha e França) consomem 45% das proteínas disponíveis, 58% da energia, 84% do papel, 14% das linhas telefônicas, enquanto os cinco países mais pobres (Zimbábue, Chade, Burundi, Libéria e Guiné-Bissau) consomem 5% das proteínas, 4% de energia, 1,1% do papel e 1,5% das linhas telefônicas.

Os gastos com cosméticos ao ano somente nos EUA chegam a importância de US$ 8 bilhões. A Europa gasta com cigarros, também ao ano, mais de US$ 50 bilhões e mais US$ 105 bilhões são dispendidos em bebidas alcoólicas  O consumo de armas e equipamentos bélicos no mundo gira, ao ano, próximo de US$ 780 bilhões, enquanto apenas US$ 9 bilhões seriam suficientes para levar água e saneamento básico para toda a população mundial. Se houvesse seriedade e compromisso ético por parte dos “administradores do mundo” – e não precisamos aqui dar nome aos bois -, apenas US$ 6 bilhões seriam suficientes para custear o ensino básico para todas as crianças do mundo.

(*) Economista, professor e especialista em Política Internacional.

prof.marcuseduardo@bol.com.br

Nathan Cristhiano – Santanense foi Conselheiro Tutelar e hoje Chefe de Gabinete do Prefeito de Santana do Ipanema. Coordenador da Comissão Preparatória da Conferência.

Participa do Seminário é preparatório para a Conferência Municipal das Cidades com demais representantes do município de Santana do Ipanema-AL, presente no último dia 05 de fevereiro de 2013 em Maceió-AL – juntamente com Edilson Barbosa Secretário da Comissão Preparatória, e os membros da Comissão – Ivaldo Cardoso e Dayana Fontes, Representantes da Associação Comercial de Santana do Ipanema

A Secretaria de Estado da Articulação Social (Seas) coordenou nesta terça-feira (5), no Palácio República dos Palmares, o seminário de preparação para a 5ª Conferência Estadual das Cidades, que ocorrerá nos dias 12 e 13. de agosto. O evento também é preparatório à Conferência Nacional, em Brasília, em novembro deste ano.

O encontro reuniu representantes da sociedade civil, prefeituras, do governo e da representante do Conselho Nacional de Cidades do governo federal, Vitória Buarque. Ela apresentou um painel com o objetivo de traçar metas e orientar os participantes sobre as discussões em torno do tema deste ano que será “Quem muda a cidade somos nós: reforma urbana já”.

A 5ª Conferência Estadual e Nacional tratarão de assuntos como mobilidade urbana, habitação e saneamento básico.

Logomarca da Conferência

O seminário preparatório para as conferências contou com representantes de associações, sindicatos de trabalhadores, acadêmicos, estudantes, movimentos populares, entre outras instituições da sociedade civil.

Secretário Estadual de Articulação - Claudenor Araújo

Equipe de Santana do Ipanema-AL

Apresentação Cultural

 

Especial de Carnaval “Baile à fantasia do Clube da Melhor Idade”

Nesta edição foi uma das festas mais concorridas do carnaval Santanense no último Sábado (2º de fevereiro). Como nos velhos tempos, o “Clube da melhor Idade Nova Vida” leva seu baile à fantasia, a partir das 23h, no Tênis Clube Santanense Aqui em Santana do Ipanema-AL, com muito brilho e aminação.

Clube da Melhor Idade

Meninas da Loja Josy Boutique

Miria Lane e amigos

Enfermeira Carol Bulhões e Amiga

Presidente da AABB Sebastião Malta e Maria

Secretária Municipal de Educação e 1ª Dama Renalda Martins, Assessora, Nathan Chefe de Gabinete e Esposa

Advogado Ubiratan Dantas, A Vereadora Doura e família

Vera Márcia, Enfermeiro Eder Duarte e família

Chefe do INSS - Selma Campos e família

Kal e esposa

Jerbásio, Evinha

Reminho e namorada

O médico Dilson Onofre e amigo

Empresário Ninho e esposa

Turma animada

Caio Rodrigues e namorada

Dra Edna e família

Ale e esposo

Enfermeira Joyce, namorado  e amigos

Dra Kátia Bulhões e Bel em Direito Ormanzinho Filho

Amigos com Cleops Malta

Capitão do Bombeiros e namorada

amigos

Elaine Paula e amigas

Karine Nobre e amiga

Maria Ehelan e Nega

Vanildo Nobre e Zélia

Amigos

Amiga

Nathan, Dudu e amigo

Amigas

Dentista Elysson, Esposa e Enfermeira Paula

Presidente do CMDCA - Évio Carvalho e amigo

Dr Orman Gaia e amigos

Tânia e Deda

Rosiane Bastos e família

Rotariano e Esposa Nazaré

Arly cardoso e esposa

Kaleane Campos e esposo

Amigos

Dr Paulo Fernando e namorada

Amigos

Amigos

com amigas

Amigos

Família Ferreira

Empresário Iury Pinto e esposa

Primeira Dama com amigas

Dênis Marques e Mércia

Empresária Josineide Machado e esposo

Marinete Cabral

Jeno Oliveira e namorada

Prof Fábio Campos e esposa

Empresário Francisco Lemos e família

amigos

Advogado João Neto e esposa Dinha

Dr Everaldo e esposa

Ana Isabel e família

Dr Marcos Davi esposa e amigos

Amigos

 

Ricardo Assessor de Inprensa da PMSI e amigos

 

Daniel e André

Ricardo e família