Saúde capacita servidores da atenção primária dos municípios sobre hanseníase Orientações ocorrem nos municípios de Maceió, Delmiro Gouveia, Rio Largo, Maragogi, Coruripe e Santana do Ipanema

Ruana Padilha / Sesau

21 set 2023 - 21:00


Projeto é uma parceria entre o Ministério da Saúde, Opas e a Sasakawa/Nippon Foundation (Foto: Assessoria / Sesau)

Para reforçar ações estratégicas de enfrentamento da hanseníase, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) está promovendo capacitações dos profissionais da Atenção Primária à Saúde sobre diagnóstico e tratamento da doença. A ação faz parte da programação do Projeto Sasakawa, e ocorre nos municípios de Maceió, Delmiro Gouveia, Rio Largo, Maragogi, Coruripe e Santana do Ipanema.

O Projeto Sasakawa é uma parceria entre o Ministério da Saúde (MS), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Sasakawa/Nippon Foundation, visando atualizar os profissionais da atenção básica dos municípios a realizar o diagnóstico e tratamento precoce da hanseníase. A fundação financia programas que reforçam ações de monitoramento e controle da doença.

A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, enfermeira Itanielly Queiroz, explicou que a capacitação dos profissionais da Atenção Primária à Saúde é a principal ação de interrupção da doença. Ela destacou que interromper a cadeia de transmissão, por meio do diagnóstico precoce, facilita o tratamento adequado ao paciente. 

“O Projeto Sasakawa apresenta mais uma oportunidade de fortalecer as atividades com a qualificação dos profissionais, trazendo um olhar mais estratégico na busca ativa de contatos e casos suspeitos na comunidade”, acrescentou.

Durante o curso, os profissionais de saúde recebem orientações sobre diagnóstico e tratamento; prevenção e reabilitação de incapacidades físicas, estigma e discriminação; gestão e vigilância em hanseníase. Eles também desenvolveram um fluxo prático, com a supervisão de especialistas.

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, ressalta que a iniciativa amplia as ações para combater precocemente a hanseníase. “A hanseníase é uma doença milenar, que infelizmente ainda está presente na nossa sociedade. Por isso, projetos como esses são importantes, pois qualificam ainda mais os nossos profissionais para um olhar mais assertivo e preciso da doença”, reforçou o gestor.

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