Hospital Clodolfo Rodrigues realiza quase 400 mil atendimentos

07 out 2014 - 10:30


Há quatro anos, Estado investe na instituição de Santana do Ipanema, mensalmente, R$ 1,4 milhão para custeio de especialidades, cirurgias e urgências.

Foto: Divulgação

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A demanda por atendimento no Hospital Clodolfo Rodrigues – localizado em Santana do Ipanema -, tem sido crescente após a reabertura da instituição há quatro anos, sendo o resultado de quase 400 mil atendimentos – sem incluir os exames – 10 mil cirurgias – sendo três mil em olhos com catarata -; mais de 10 mil partos; mais de 1,5 mil internações de UTI e cerca de 5 mil internações clínicas. A informação é do diretor-geral da instituição hospitalar, Marco Calderon. Ele ressalta que o governo federal investiu de 2012 até agora em torno de R$ 3 milhões, somente em cirurgias.

Os mutirões Saúde em Movimento também têm beneficiado a população dos 21 municípios que compreendem a 9ª e 10² regiões, totalizando 300 cirurgias de adenóide e amígdalas. No sábado (27), foram realizadas 15 de Otorrinolaringologia em crianças e, na última quinta-feira (25), 15 de cataratas e 40 de Oftalmologia.

O governo federal investe por ano R$ 1,5 milhão nas cirurgias realizadas nos mutirões, como estratégia para desafogar a demanda acumulada dos 21 municípios. “Os mutirões ajudam a diminuir a lista de espera dos municípios, quer seja por falta de profissional médico ou de recursos. O governo federal lança os mutirões extras para sanar os atendimentos destas filas de espera”, ressaltou o diretor-geral do hospital.

Atendimento mensal

O hospital ainda realiza por mês, em média, cinco mil atendimentos de urgências, 350 partos, 250 cirurgias eletivas, 7 mil exames (laboratório, tomografia, endoscopia, colonoscopia, ultrassom, ECG e raios X). São realizadas ainda, mensalmente, 2.100 mil consultas especializadas (Cirurgia, Proctologia, Urologia, Otorrinolaringologia, Ortopedia, Vascular e Oftalmologia) e 764 internamentos.

Segundo Calderon, o Estado repassa por mês R$ 1.4 milhão para o custeio geral de todas as especialidades, cirurgias eletivas e urgências da instituição hospitalar. De acordo com ele, o hospital é 100% público, 100% SUS e 100% patrimônio da sociedade. “Devido ao modelo de gestão adotado, em que a execução dos serviços foi confiada, após convocação pública, a uma organização social, o custo por procedimento chega a ser menos que a metade daquele encontrado nos hospitais públicos da administração direta, como o Hospital Geral do Estado, Unidade de Emergência do Agreste, Universitário, entre outros”, destacou Calderon.

O secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas, destaca a importância do hospital para a região. “Esse é o SUS que queremos. O hospital é 100% SUS, que possui uma equipe motivada e que leva atendimento de qualidade à população do Sertão alagoano”, reforçou.

Por Mary Wanderley / Agência Alagoas

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