Em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (7) em seu gabinete, à imprensa local, a prefeita de Santana do Ipanema, Renilde Bulhões falou sobre alguns assuntos muito comentados nos últimos dias pelos santanenses, tais como: Concurso público, obras paralisadas e a redução de verbas para os municípios em todo o Brasil, no final da gestão.
Concurso público
Esperado por grande parte dos santanenses, especialmente pelos concurseiros, o concurso público para o município sertanejo tem sido um dos temas mais debatidos. Segundo a gestora, que relatou ter entrado em contato com a realizadora do processo seletivo, a Fundepes deverá ter seu edital divulgado na próxima sexta-feira (9).
Renilde informou que sempre esteve cobrando por parte desta empresa as datas para a realização do concurso, mas a justificativa foi de que a grande quantidade de trabalho recebido pela empresa, a mesma não estaria conseguindo agendar as datas solicitadas.
“Eles nos informaram que este será o maior concurso realizado por esta empresa, até o momento em Alagoas. São 83 cargos que estarão sendo oferecidos para todo o município”, disse a prefeita Renilde Bulhões.
Obras paralisadas
Outro quesito de grande discussão no município, por parte de moradores, tem sido a paralisação de algumas obras de pavimentação, onde populares têm feito diversos reclames através da imprensa.
A prefeita falou que, devido à crise sofrida, não só pelo município alagoano, mas por parte de todos os municípios brasileiros, grande parte de verbas destinadas a obras foram reduzidas e que somente algumas delas deverão ser continuadas até o final deste ano.
Entre as obras citadas pela gestora estariam: a pavimentação da Rua Prefeito Joel Marques e a construção de algumas quadras de esportes na zona urbana. Essas duas estariam sendo financiadas com verbas federais, enquanto outras obras de pavimentação e construção, realizadas com recursos próprios não teriam condições de serem retomadas.
“Estamos em época de crise e soluções fáceis não existem. Cortes já foram feitos e estamos nos empenhado ao máximo para manter a contensão de gastos, e assim fechar o governo sem débitos para o próximo gestor”, disse a prefeita.
A prefeita ainda disse à nossa reportagem que, “devido ao drástico corte de gastos, outro projeto já bem encaminhado acabou sendo também paralisado, que é a implantação da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT)”.
De acordo com Renilde, todo o levantamento por parte da empresa de assessoria técnica, como a parte de engenharia de tráfego, já teria sido feito, mas que não pode ser colocado em prática devido à falta de recursos.
Da redação