Após pedido de adiamento por deputado, ALE não decide sobre voto aberto

23 mar 2016 - 11:30


PEC apresentada por deputado é colocada em votação depois de três anos, mas é adiada a pedido de Antônio Albuquerque.

Deputado Antônio Albuquerque pediu adiamento da matéria (Foto: Divulgação)

Deputado Antônio Albuquerque pediu adiamento da matéria (Foto: Divulgação)

A Assembleia Legislativa Estadual (ALE) não votou em destaque, item da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo deputado Isnaldo Bulhões (PMDB), que propõe o fim do voto secreto para os vetos governamentais alterando, assim, a Constituição Estadual. O projeto, que seria votado na terça-feira (22), em sessão extraordinária, não foi apreciado porque o deputado Antonio Albuquerque (PTB) pediu o adiamento da votação.

Albuquerque discorda da decisão judicial que obrigada a Casa de Tavares Bastos a votar de forma aberta todos os vetos governamentais que tramitam na ALE sob pena de multa de R$ 100 mil para cada parlamentar que descumprir tal determinação, bem como, da possível condução coercitiva do legislador. “Seria votar contra a minha dignidade, contra a minha independência e assinar um atestado de covardia ainda que vá pesar muito. Não podemos, sob nenhuma hipótese, concordar com a decisão judicial”, opinou.

Ainda que o projeto tenha sido suspenso, alguns parlamentares tentaram convencer Antonio Albuquerque de que o projeto deveria ser votado ontem. Galba Novaes (PMDB) defendeu que a votação seja aberta para todas as matérias, como já acontece no Legislativo municipal. “Há oito anos que aprovamos o voto aberto na Câmara de Maceió e não tem problema nenhum, pelo contrário, a sociedade passa a não ter dúvida do comportamento e do posicionamento de cada parlamentar. Sou favorável que essa matéria entre em votação”, pontuou.

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