Alagoas recebe a seleção de Gana nesta quarta-feira; chegada está prevista para às 18h30

11 jun 2014 - 11:00


Os “Black Stars”, como são conhecidos os atletas ganeses, desembarcam em Alagoas e treinam no Rei Pelé.

Foto: Paulo Rios / Agência Alagoas

Foto: Paulo Rios / Agência Alagoas

Maceió recebe nesta quarta-feira (11) a seleção de Gana, que chega por volta das 18h30 ao Aeroporto Zumbi dos Palmares e segue de ônibus direto para o Hotel Radisson, na Pajuçara, onde vai ficar hospedada.

A Secretaria de Estado do Turismo recebe os “Black Stars” – como são conhecidos os atletas ganeses – com trio de forró e distribuição de brindes. “A comitiva de Gana ainda não deu detalhes sobre a chegada da equipe ao hotel. Sabemos que eles precisam cumprir alguns procedimentos determinados pela Fifa”, afirma a secretária de Estado do Turismo, Danielle Novis. “Mas o que importa é que vamos recebê-los de braços abertos e já colocamos Gana com nosso segundo time na Copa”.

A orla de Maceió já recebeu as placas que dão boas vindas aos atletas. Nesta terça (10), jangadas que ficam nas proximidades do hotel receberam velas especiais em homenagem à seleção africana. O governador Teotonio Vilela Filho preparou um cartão de boas-vindas que será entregue a todos os integrantes da comitiva. Em inglês, o cartão diz que os atletas vão descobrir em poucos dias que Gana e Alagoas têm muitas coisas em comum: “costumes, crenças, cultura e, claro, a paixão pelo futebol”.

Por enquanto, a única atividade oficial divulgada pela Fifa é o treino aberto que a seleção fará na próxima sexta-feira (13), às 15h, no estádio Rei Pelé. O estádio passou por reformas e ganhou dois modernos vestiários e o centro de reabilitação. Além disso, o campo foi reduzido e recebeu melhorias no gramado. “Esse legado da Copa é sensacional. Uma conquista importante para o futebol alagoano”, diz Novis.

Torcida organizada

A recepção à seleção de Gana vai contar ainda com uma plateia especial. Cerca de 60 alunos africanos que estudam em Alagoas vão para a frente do hotel com faixas, bandeira de Gana e uma blusa onde se lê “akuaba”, bem-vindo em um dialeto ganês. Além disso, eles preparam 25 esculturas em palitos de fósforo, que representam os jogadores da seleção.

A expectativa dos alunos é muito grande. Apesar de não haver nenhum ganês neste grupo, eles prometem apoiar a seleção com muito calor humano e torcer para que o título desembarque em solo africano. Equitania da Silva, que é de Guiné-Bissau, mora em Maceió há 4 anos e vivencia pela primeira vez esse momento. “É a terceira vez que Gana participa da Copa do Mundo e a cada participação vem ganhando destaque. Estou muito ansiosa para ver os atletas pessoalmente”, disse.

Para Augusto Ferreira, conterrâneo de Equitania, residente em Alagoas há 8 anos, o título já é ganês. “O futebol é tradicional no País e isso se comprova nas vitórias das categorias de base. Em 2009, Gana venceu o Brasil no mundial sub-20”, comenta.

Por Marcus Toledo e Silvia Shayline

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