Deputado pede reabertura dos cinemas e questiona falta de medicamentos para pacientes

15 dez 2020 - 21:30


Deputado fez o apelo durante a sessão da Assembleia (Foto: Assessoria / ALE)

O descaso do governo do estado com os empresários do setor de cinema e a falta de medicamentos para pacientes transplantados foram questionados pelo deputado estadual Cabo Bebeto na sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) desta terça-feira, dia 15.

O parlamentar lembrou que quase todos os setores da economia em Alagoas, bem ou mal, já retomaram suas atividades. No entanto, os empresários do setor de cinema, que empregam muitas pessoas, ainda seguem aguardando liberação para poderem abrir as portas.

O setor, que está parado desde março, possui total condição de cuidar da segurança de seus clientes por meio de higienização e sanitização do ambiente, destacando que mesmo antes da pandemia, os cinemas já cuidavam da limpeza e higienização dos óculos 3D, por exemplo, assim como de toda a estrutura ofertada aos clientes.

É fundamental que o governo do estado olhe para esse setor e autorize imediatamente a reabertura, nos termos da Portaria Conjunta nº 002, que foi elaborada pela Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer (Semtel), o Gabinete de Governança (GGOV) e a Vigilância Sanitária de Maceió (Visa), que define as regras para o funcionamento de circos, cinemas e teatros e foi publicada no dia 1º de outubro, pela Prefeitura de Maceió.

“Todos os procedimentos preparatórios para o retorno às atividades dos cinemas já estão prontos desde o início de outubro e o Governo do Estado não tomou qualquer providência, mesmo havendo participado da elaboração da Portaria”, disse Cabo Bebeto, salientando que “ninguém é obrigado a ir ao cinema, vai quem quer”.

Falta de medicamentos

O sofrimento enfrentado por pacientes com problemas renais ou que fizeram transplante renal, e que estão há cerca de seis meses sem receber algumas medicações fornecidas pelo estado, foi criticado e lamentado por Cabo Bebeto.

O deputado comentou que, segundo as informações, no CEAF estão faltando medicações, como é o caso do Tracolimus, que chega a custar R$ 3 mil e alguns pacientes estão tendo que comprar, mesmo sem terem condições e “isso é desumano”.

“São pessoas como essas que necessitam de um cuidado maior e o governo do estado não tem o direito de tratá-las assim”, afirmou o deputado, que questionou: “por que os governantes não enxergam os cidadãos? O estado tem lei e simplesmente descumpre”.

“Enquanto o povo não acordar para mudar esses gestores, essas situações vão se repetir. Espero que com nosso trabalho consigamos mudar essa realidade” alertou Cabo Bebeto, apelando para que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o governo do estado multipliquem seus esforços para viabilizarem o quanto antes a medicação dessas pessoas que tanto precisam.

Por Assessoria / Cabo Bebeto

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