Defensoria e Sindpol denunciam superlotação na Delegacia de Piranhas Juíza deu prazo de 72h para Estado se manifestar.

09 nov 2017 - 18:29


Delegacia não suporta tantos presos (Foto: Assessoria / Sindpol)

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) em parceria com a Defensoria Pública de Delmiro Gouveia denunciou a superlotação da Delegacia de Piranhas, município do Alto Sertão de Alagoas.

Segundo as entidades, a Distrital de Piranhas põe em situação humilhante e constrangedora os detentos. Para interditar a carceragem, uma ação civil pública foi proposta e a juíza Amine Mafra Conrado, já deu prazo de 72h para o Estado se pronunciar.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, o diretor de Comunicação, Edeilto Gomes e o Conselheiro de Ética Etélio Malta se reuniram com o Defensor Público, Wagner de Almeida Pinto, nesta quinta-feira (09), e destacaram que os policiais civis não aguentam mais a precária situação e a superlotação de preso.

Ricardo Nazário informa que a delegacia de Piranhas não possui a mínima estrutura e nem segurança para abrigar os detentos. “A delegacia, que não possuía carceragem, está com 13 presos em situação degradante. O Governo do Estado não tem uma política e nem planejamento nesse caso. Volta a colocar os presos em locais inadequados”, desabafa.

Motos também criam volume no local (Foto: Assessoria / Sindpol)

Além do excesso de presos, a delegacia está cheia de carros e motos espalhados pelo pátio, acumulando lixo e poeiras. O alojamento está cheio de materiais das delegacias. Há fiação elétrica exposto. O aparelho de condicionador de ar está quebrado e existem infiltrações nas paredes, tornando o ambiente insalubre.

A cidade de Piranhas, que é turística, está recebendo presos de outras cidades, muitos deles estavam na Delegacia Regional de Delmiro, que passa por reformas e será transformada em Casa de Custódia.

Da Redação com Assessoria / Sindpol

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