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  • Santana do Ipanema, 26/07/2025
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Pesquisadores debatem importância das feiras livres para identidade urbana no Agreste

Projeto contemplado pela PNAB promove encontros em Arapiraca para refletir sobre o papel desses espaços de cultura, economia, memória e resistência

Foto: Pablício Vieira / Ascom Arapiraca
Pesquisadores debatem importância das feiras livres para identidade urbana no Agreste Feiras livres são territórios vivos de identidade, afeto e transformação social
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Mais do que simples espaços de comércio, as feiras livres concentram histórias, identidades e modos de vida que moldaram o surgimento e o crescimento de muitas cidades do Agreste alagoano. Com o objetivo de refletir sobre esse papel multifacetado, o projeto “As Feiras Livres, o Território e a Cultura” promove encontros de debate e apresentação em Arapiraca, reunindo pesquisadores, estudantes e a comunidade local.

A iniciativa é realizada com recurso da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (Minc), operacionalizado pelo Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult). Foi idealizada pelos arquitetos urbanistas Airton Omena Jr. e Rosângela Carvalho, com apoio de alunas do curso de Arquitetura da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) – Campus Arapiraca.

O trabalho é fruto de visitas e estudos realizados em feiras das cidades de Arapiraca, Igaci e Girau do Ponciano, onde foram analisadas suas dimensões simbólica, econômica, humana, física e institucional.

"As feiras livres são um patrimônio vivo da cultura alagoana. Elas revelam como as cidades foram moldadas a partir de trocas sociais e econômicas e reafirmam o pertencimento de um povo ao seu território", destaca a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.

Durante as oficinas, os pesquisadores identificaram que as feiras transcendem o ato de comprar e vender, movimentando memórias, tradições, afetos e resistem às dinâmicas impessoais do consumo moderno. A Feira Livre de Arapiraca, por exemplo, foi uma das forças que impulsionaram a emancipação da cidade, se consolidando como um dos maiores entrepostos populares do Nordeste.

Ao fim dos encontros, que aconteceram na quinta-feira (24) e serão retomados nesta sexta (25), no Phi Criativo, em Arapiraca, será entregue um documento com os principais resultados e propostas do projeto, visando contribuir para políticas públicas e ações de valorização desses espaços essenciais à vida urbana e à cultura local.

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