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  • Santana do Ipanema, 21/07/2025
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Câmara de Estudos Políticos da Vice-Governadoria promove debate sobre igualdade racial

Evento marca os cinco anos da Delegacia Yalorixá Tia Marcelina e reúne autoridades em defesa dos direitos das populações vulneráveis

Foto: Gabriel Cabral
Câmara de Estudos Políticos da Vice-Governadoria promove debate sobre igualdade racial Encontro reuniu autoridades do poder público, do sistema de justiça, da segurança pública, da academia e da sociedade civil
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A Câmara de Estudos Políticos da Vice-Governadoria promoveu, nesta segunda-feira (21), o debate “Igualdade Racial e os 05 anos da Delegacia Especializada em Crimes contra Vulneráveis Yalorixá Tia Marcelina”, no auditório da instituição. O encontro reuniu autoridades do poder público, do sistema de justiça, da segurança pública, da academia e da sociedade civil.

A iniciativa teve como objetivo promover o diálogo interinstitucional em torno das políticas públicas voltadas à igualdade racial, com destaque para o trabalho desenvolvido pela delegacia especializada desde sua criação, fortalecendo ações de enfrentamento à violência e à intolerância religiosa.

O vice-governador Ronaldo Lessa participou da abertura do evento e destacou a importância da Vice-Governadoria como espaço de construção política e institucional.

“É fundamental que a Vice-Governadoria, por meio da Câmara de Estudos Políticos, seja utilizada para promover debates como este, que colocam em pauta temas urgentes da sociedade. Precisamos garantir que esses espaços sejam acessíveis, plurais e comprometidos com a defesa dos direitos”, afirmou.

A delegada Rebecca Cordeiro, titular da Delegacia Yalorixá Tia Marcelina, ressaltou que a existência da unidade tem sido fundamental para a investigação e resolução de crimes motivados por racismo, intolerância religiosa e outras violações. “A especialização da delegacia tem garantido avanços concretos na apuração dos casos e no acolhimento das vítimas”, afirmou.

Durante sua fala, Marli Araújo, vice-coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Ufal, abordou a persistência do racismo estrutural e a forma como a população negra é historicamente criminalizada no Brasil.

“A lei nunca foi usada para nos proteger, sempre para nos punir”, afirmou. Ela também chamou atenção para o peso simbólico de termos como “vagabundagem” e “delinquência”, tradicionalmente associados de forma pejorativa à população negra.

Compuseram ainda a mesa de discussão o desembargador Tutmés Airan, do Tribunal de Justiça de Alagoas; o tenente-coronel Iran Rêgo, chefe de Articulação Política de Prevenção da Secretaria de Estado da Segurança Pública; o juiz Caio Barro, da 14ª Vara Criminal; e o professor da Ufal Emerson Nascimento, coordenador do eixo Democracia Contemporânea.

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