Publicidade
  • Santana do Ipanema, 15/06/2025
  • A +
  • A -

Marcelo Ricardo Almeida

Só há escola havendo leitura, sem leitura não há escola


Só há escola havendo leitura, sem leitura não há escola Foto: Freepik

Inferir é deduzir ou concluir. Sem a interferência do mundo imaginário não há

aprendizagem real à vida humana.

O aluno que convive, entre os muros da escola e além dos muros,

com o texto literário, é aquele que vai mais longe. 

Até quando a escola que se conhece existirá? Esta é a pergunta dia após dia pela inteligência artificial generativa. O acendedor de lampiões, de Jorge de Lima, substituído pela cachoeira de Paulo Afonso no mundo de microplásticos e metais pesados.

O papel do aluno que lê e escreve vai mais longe? O exemplo do aluno que lê, espontaneamente, é o exemplo a ser seguido por todos os alunos. 

Classes gramaticais de novo? As aulas de Língua Portuguesa não são tão-só classes de palavras. Convive-se com aprendizado supervisionado, não supervisionado, semissupervisionado e por reforço.

Biblioteca! ocupe a sala principal, o espaço que recepciona quem chega à escola, terra entre rios que sobrevive desde os povos mesopotâmicos.

 Há um acordo tácito entre o aluno que lê (sem que ninguém peça que leia, sem ser uma obrigação escolar, sem ter uma compensação, uma nota) e o seu papel na comunidade escolar e também além dos muros escolares.

Afinal, o mundo é construído por bibliotecas. Borges fala sobre isto em La biblioteca de Babel. 

Na arquitetura escolar, o espaço da biblioteca não é apenas mais um setor pedagógico; nela, aluno e professor estabelecem parcerias.

Aonde vai o aluno? Como é, no fim, é no princípio, e o princípio da aprendizagem colaborativa, no ensino, age na integração entre os envolvidos no processo educacional. É aqui onde ressurgem inferências, sem elas não se deduz resultados nem interpretação das informações recebidas na escola. 

Anteontem, o acendedor de lampiões ficou desempregado. Ontem, foi a vez do cobrador de ônibus.  Hoje, quem perderá o emprego?

Nos orienta a segunda competência, entre as dez competências gerais da BNCC (2017), sobre o valor social de

se apropriar da linguagem escrita. 

Ou seja: 

Reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos

de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas

possibilidades de participar da cultura letrada, de construir

conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior

autonomia e protagonismo na vida social.

E a nona competência geral da BNCC: 

Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o 

desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a 

literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de 

acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, 

reconhecendo o potencial transformador e humanizador da 

experiência com a literatura.



COMENTÁRIOS

LEIA TAMBÉM

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.