Sobre Clerisvaldo Chagas

Romancista, historiador, poeta, cronista. Escritor Símbolo do Sertão Alagoano.


VIVA SÃO JOSÉ

30 abril 2018


Igreja de São José (Foto: Clerisvaldo B. Chagas)

Encerrar-se-á amanhã os festejos em homenagem a São José, padroeiro do bairro de igual nome em Santana do Ipanema. O Bairro São José, desmembrado do grande Bairro Camoxinga, abriga uma faixa de terra entre a BR-316, saída da cidade para o alto sertão – rumo oeste – e o rio Ipanema. É um bairro humilde que teve como núcleo principal a construção de um conjunto habitacional pertencente a COHAB e que se expandiu em todas as direções.

Basicamente a área é residencial com um comércio ainda insipiente. Mesmo sendo um bairro pequeno, encontramos ali a sua igreja própria, o Corpo de Bombeiros, escolas importantes oficiais e particulares, mercadinhos, padaria, vários artesãos famosos do couro, do ferro, do tecido e um sem números de profissionais autônomos como eletricistas, pedreiros, marceneiros e tantas outras profissões.

Sua Igrejinha foi inaugurada no dia 10 de maio de 1993, portanto, amanhã a igrejinha estará completando os seus 25 anos, ocasião em que estará encerrando os festejos que se iniciaram na última sexta-feira. Depois da intensidade desses dias vividos em toda plenitude, os atos amanhã terão início às 17h30 com Solene Celebração Eucarística. Após a Santa Missa, haverá procissão conduzindo as imagens de São José e de Nossa Senhora Conceição pelas ruas e avenidas da Comunidade.

No decorrer da Festa de São José, houve apresentações de corais, sorteios de prendas, barracas de lanche e os leilões defronte a igreja. Um parque de diversões e outros atrativos ocuparam a Avenida Castelo Branco, onde o fluxo automobilístico teve que ser desviado pelas ruas mais estreitas da chamada COHAB Velha. Praticamente todas as classes profissionais de Santana estavam presentes na festa do Santo como noiteiras.

E como sempre acontece nessas ocasiões, o Bairro São José, tão humilde quanto o próprio pai de Jesus, se agiganta na alegria terrena de seus habitantes e noiteiros e na intensa graça espiritual emanada do esposo de Maria.

Clerisvaldo B. Chagas, 30 e abri de 2018

Crônica 1890 – Escritor Símbolo do sertão Alagoano

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