UMA CRÔNICA INSOSSA

12 setembro 2021


Foto: monicore / Pixabay

De acordo com o dicionarioinformal.com o significado de “Insosso: referente a algo sem sal, sem tempero.” A nossa crônica se prestaria a esta definição, devido ao fato do cronista, ter problema de pressão arterial, e precisar de moderação na ingestão de sal.

Muito embora, contrariando as determinações médicas, resolvemos propalar justamente o contrário do que anunciamos. É praxe, com a proximidade dos finais de semana, nas redes sociais, as pessoas postarem iguarias, quitutes e pratos suculentos típicos das mesas que celebram a vida.

AFINAL, É CORRETO DIZER: O CHARQUE, OU A CHARQUE? “Charque é um substantivo masculino, portanto devemos dizer: “Eu compro o charque. Eu como o charque. O charque está caro.” Se quiser usar no feminino. Será preciso que apareça o substantivo “carne”: a carne de charque está cara. Fonte: Google.com.br”

“Tendo surgido na cidade de Aracati no Ceará, a mais de um século, de onde migrou para o Rio Grande do Sul e região central do Brasil. A palavra charque no nordeste onde nasceu, considerado o primeiro produto industrializado em solo brasileiro, era chamado de “carne do sol”, “Carne mole” e “Carne serenada” no Ceará e “Jabá” de origem Tupi.[Fagundes,1982] Segundo Nóbrega,1982, a conservação de carne pelo sal, sol e vento data de épocas muito remotas. Tendo sido empregada pelos Maias e Astecas, sendo também conhecida  na Ásia, África e Américas. 

ELABORAÇÃO DE CARNE SECA AO SOL PELO MUNDO: “Técnicas tradicionais usadas em vários países combinam secagem, geralmente ao sol, com processo de salga, fermentação e defumação. Na Europa o “Pemmican, na América do Norte “Biltong”, no Sul “Kundi”, no Oeste o “Kilishi”, no norte da África e povos africanos do sul e do oeste preparam o “Biltongue” [Youssef, 2000]. Ainda na Bulgária se prepara o “Pastarma” carne de cabra ou búfalo dessecada; na Suíça é preparada “Bundnerfleich”; na Noruega a carne de carneiro é usada para fazer “Gumbrandsdal”. Os árabes e marroquinos preparam a “Kodyd” ou “Kklia” [Engañã, 1967]. Em alguns países de língua espanhola costuma-se elaborar carne desidratada que recebe o nome de “Cecina”. Também recebe o nome de “Machaca” e “Tesajo”, respectivamente no México e Espanha. É um produto que pode ser consumido cru, mas é, mais apreciado quando frito ou assado. Fonte: histórico do charque by musicaljewelrybox.wordpress.com

BACON, PANCETA E TOUCINHO, QUAL A DIFERENÇA? “Os três, são cortes proveniente da barriga do suíno. A principal distinção está no tipo de processamento desses alimentos. O Bacon, de origem inglesa, é uma carne entremeada de gordura macia. Depois de salgada, a carne é curada e defumada. Pode ser consumido frito, grelhado, cozido e mesmo assado. PANCETTA: De origem italiana, é uma parte da barriga do suíno seca, curada com sal, pimenta e outras especiarias como ervas, alho e noz moscada, mas não é defumada. Fica muito saborosa acompanhada com risotos, pão italiano e espaguetes. TOUCINHO É o resultado da mistura de fibra magra com couro do suíno. É curado, defumado e geralmente usado na preparação de molhos ou carnes de panela. Vai bem, preparado frito, na chapa ou churrasqueira. Fonte: alegrasfood.com.br”

OS MEXICANOS E A MORTE: Ontem, a escola estadual  Prof. Mileno Ferreira da Silva, dedicou suas aulas para falar sobre o “Setembro Amarelo” que traz no seu bojo, a campanha sobre a prevenção ao suicídio. Para tanto o psicólogo e escritor Diógenes Ferreira, a convite da direção, proferiu palestra dentro desse tema, para o alunado dos turnos:  matutino, vespertino e noturno. Achei interessante quando falou a respeito de como os povos mexicanos reverenciam seus mortos.

Curiosidade aguçada, fui à busca de pesquisa aqui na internet. “Assim como é tradição decorar árvore no natal, no Dia dos Mortos [ 1 e 2 de novembro] no México é costume montar um altar dedicado aos falecidos. São colocados fotos, velas, sírios, imagens de santos da igreja católica, cruzes de madeira e comidas: “Tomales” (massa de milho cozido recheada) molhos em geral, “O Pão dos Mortos” (com adornos em forma de ossos), frutas, doces, como o “Jamoncillo” (parecido com o nosso doce de leite), doce de abóbora e os alimentos que eram os preferidos do falecido. Copo com água, também pode ser incluído cigarros e bebidas, como o Pulque, Mezcal e a Tequila.  Tudo isso é colocado sobre um a mesa decorada com toalhas cheias de papel recortado com figuras de esqueletos e caveiras, representando a alegria da festividade. Ao redor do altar é colocado um arco de flores de  cor laranja. Chamadas de “Flores de Cempasúchitl” que, segundo a crença representa a vida dos que morreram. Existe ainda a “La Cratina” a “Dama da Morte” uma caveira do sexo feminino. Muito bem arrumada com flores e joias, representa essa tradição por excelência. As pessoas vão aos cemitérios passam o dia todo, celebram a vida, não há tristeza, nem choro, eles lembram dos que morreram cantando e festejando ao som de violão. Fonte: weplann.com.br”

UM POUCO DE HUMOR PARA ENCERRAR

BODE GAIATO

Aí Junin pergunta: 

-Ô Mãínha, o que é a janta hoje?

-Flocos de Milho vaporizados com vísceras bovina gratinadas.

-Cuscuz cum Tripa! De novo!

PROVA DE FOGO

Aí ocara falou pra mulher:

-Quando eu morrer quero ser enterrado com a Aliança no dedo!

-Ôxe! Por que homem?

Pra quando São Pedro perguntar eu confirmar: Já estive no Inferno!

JOÃOZINHO NA PROVA DE ARITMÉTICA

“A altura de um jogador de Basquete é de 180 cm. Qual é sua altura em metros?

-A minha? É um metro e trinta mais ou menos!”

MINHA NOVA FILOSOFIA DE VIDA: SER IGUAL A CHUVEIRO VELHO: NEM LIGO, E QUANDO LIGO NEM ESQUETO.”

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