Substância encontrada na maconha pode ser usada para tratamentos, diz a Anvisa

15 jan 2015 - 15:00


Foto: Agência Brasil

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso do canabidiol, substância encontrada na maconha. A utilização deverá ser apenas para uso terapéutico, como o tratamento de convulsões, por exemplo. Após a decisão, o canabidiol passa a fazer parte da listagem de substâncias de uso controlado.

Integrantes da Anvisa aprovaram a inclusão na chamada C1 por unanimidade. Antes, a substância pertencia à lista dos proscritos. A decisão é em resposta aos debates que iniciaram ainda em 2014, com uma série de apelos de pais que precisam do canabidiol para o tratamento dos filhos. Em outros países, a maconha é usada para reduzir crises. Ainda não se trata da cura.

O presidente da Anvisa, Jaime Oliveira, durante a votação, defendeu que “não há relatos sobre a dependência” que o canabidiol pode causar. Segundo ele, o produto não é considerado entorpecente ou psicotrópico.

Uso

Ele é geralmente usado em pacientes que sejam resistentes aos tratamentos convencionais. A prescrição deve ser feita, exclusivamente, por neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras. O canabidiol deve ser prescrito a pacientes de epilepsia ou que sofram de convulsões. As doses variam de 2,5 miligramas diários por quilo de peso do paciente a até 25 miligramas.

Por CNM /com Agência Estado

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