Servidores da Saúde realizam assembleia em frente à Secretaria e cobram concurso público

08 nov 2012 - 15:45


Foto: Marcela Oliveira

Os servidores da Saúde estadual realizam, na manhã desta quinta-feira (8), uma assembleia geral, em frente a Secretaria de Saúde, localizada na Avenida da Paz. Eles querem celeridade e prazos do governo para a pauta de reivindicações.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas (Sindprev), Cícero Lourenço, disse que as categorias reivindicam o pagamento do ganho real no salário, realização de concurso público, reestruturação das carreiras, reajuste igualitário da Gratificação de Produtividade da Saúde (GDS) e reestruturação dos mini pronto-socorros e do Hospital Geral do Estado (HGE).

“Queremos o cumprimento do acordo firmado em 2011. O governo apenas repôs a inflação, mas faltou o ganho real, que varia de 3 a 6%. Também reivindicamos que seja feito concurso público. A Saúde em Alagoas precisa de cinco a seis mil novos funcionários, mas, de imediato, eles estão trabalhando ainda sem número fechado, que pode chegar a mil vagas”.

Quanto à GDS, Lourenço explicou que os médicos tiveram reajuste de mais de 100%. Os servidores querem que o percentual seja igual. “Os profissionais do nível médio recebem gratificação de R$ 300; para os de nível superior, o valor varia de R$ 600 a R$ 1 mil. Já os médicos tiveram reajuste nessa gratificação de mais de 100%. A gente acredita que psicólogo, técnico de enfermagem, motorista, maqueiro, por exemplo, também são trabalhadores da saúde, então, se uma categoria, recebe, todos devem receber”, argumente ele.

Com a assembleia, o sindicato pretende pedir celeridade ao Secretário de Saúde, Alexandre Toledo, e também uma resposta satisfatória.

“Há 15 dias tivemos uma reunião com o secretário. Foi colocada dificuldade do ponto de vista financeiro, quanto à GDS, disse que ia conversar com a gestão; sobre o concurso, afirmou que está sendo criada uma comissão e, em relação à reestruturação a saúde, será discutida em protocolo com a prefeitura. Outra deveria ter sido marcada, mas até aqui não obtivemos reposta”, disse o sindicalista afirmando que os servidores querem prazos e a apresentação do calendário para o concurso.

“Vamos negociar até a exaustão. Não havendo resposta satisfatória, vamos encaminhar paralisações e pode sair até greve”, concluiu Cícero Lourenço.

Por Primeira Edição

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