Sem conserto de bomba, abastecimento de água faz rodízio em cidades do Sertão Em Santana do Ipanema, precioso líquido deve chegar nesta sexta-feira, sábado e domingo.

03 jan 2019 - 20:00


Captação de Água em Pão de Açúcar (Foto: Divulgação / Casal)

A Companhia de Abastecimento e Saneamento de Alagoas (Casal) está fazendo um rodízio para abastecer 18 municípios do Médio Sertão. A ação aconteceu após a quebra de uma bomba na estação de captação, situada em Pão de Açúcar.

O defeito do equipamento aconteceu próximo do Natal, quando um dos dois conjuntos motobombas, integrantes do sistema-tronco apresentou pane elétrica ocasionada por um curto-circuito e queimou a bobina e outros componentes do motor.

O prejuízo afetou 18 municípios da Bacia Leiteira, que estão recebendo o líquido alguns dias da semana. Em Santana do Ipanema, por exemplo, segundo funcionários da Casal, a chegada de água foi na última segunda (31). Ao site, um dos responsáveis informou que o município vai voltar a receber água nesta sexta-feira, sábado e domingo.

Sistema ficou lento

A Assessoria de Imprensa da Casal informou que como o sistema da região está com apenas uma bomba em atividade na captação do Rio São Francisco, isso faz com que menos água chegue ao reservatório-pulmão, que fica em Olho D’água das Flores.

“Quando esse reservatório atinge um nível adequado, a água é liberada para 17 cidades. Ora para algumas cidades, ora para outras, de forma alternada. Por exemplo: em certo momento, libera-se para abastecer Monteirópolis, Jacaré dos Homens, Batalha, Jaramataia, Major Izidoro e Cacimbinhas. Depois, quando ele atinge novamente um nível seguro de água, o líquido vai para São José da Tapera, Carneiros e Senador Rui Palmeira”, explicou a Casal.

A Companhia diz ainda que cada uma das cidades tem o seu próprio reservatório, que faz parte do sistema da Casal e é preciso encher esse reservatório da para então liberar a água para a rede das ruas.

“Com apenas uma bomba funcionando na captação em Pão de Açúcar, o reservatório-pulmão, em Olho D’água das Flores, demora mais tempo para ganhar o nível adequado. Então, todo esse processo ficou mais lento”, complementou a empresa estatal.

Por Lucas Malta / Da Redação

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