Os prejuízos causados pela estiagem em Alagoas ultrapassam a marca de R$ 4,1 bilhão em 15 anos. Os dados são do Observatório dos Desastres Naturais, levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Neste período, entre os anos 2002 e 2017, os municípios alagoanos totalizaram 902 decretos de situação de emergência e calamidade pública.
Ainda de acordo com o relatório, a maioria dos decretos de emergência no estado (820) ou 90,9% do total referem-se a situação de seca e estiagem prolongada. Outros 74 correspondem a decretos de chuvas e oito são decorrentes de incêndios florestais e infestações epidemiológicas causadas pelo Aedes Aegypti, aponta o relatório. Os números não consideram, porém, os 38 decretos vigentes este ano.
Também no período entre 2002 e 2017, a região Nordeste concentrou 19.165 decretos. Segundo o levantamento, o estado da Paraíba teve a maior quantidade de decretos reconhecidos pela União, totalizando 3.875. Seguido pelo Ceará (3159) e Bahia (3026).
A situação de seca é classificada como o evento de maior incidência no país, um percentual de 68,7%. No mesmo período, os desastres naturais provocaram 32.121 decretações de anormalidade, com uma média de dois mil decretos por ano, segundo a CNM.
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