Programa oferece gratuitamente 11 modalidades esportivas e de lazer

04 set 2013 - 17:29


Estádio Vivo beneficia atualmente 170 adultos e 158 crianças

Foto: Divulgação

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Idealizado pelo secretário de Estado adjunto do Esporte, Jorge VI, o programa Estádio Vivo chega ao segundo ano desenvolvendo projetos e ações em parceria com federações esportivas. Atualmente são oferecidas gratuitamente onze modalidades esportivas: atletismo, vôlei de praia, tênis de mesa, judô, luta olímpica, karatê, taekwondo, ginástica localizada, alongamento, pilates, xadrez, dama e badminton (em implantação). Estão participando 328 adultos e crianças das mediações do Trapichão.

São 170 pessoas adultas (da melhor idade) que participam do projeto Longevidade – com atividades físicas e recreativas de promoção, prevenção e manutenção da saúde. Atualmente, essas pessoas recebem orientação nutricional sobre obesidade e diabetes e participam de aulas de ginástica localizada, exercícios funcionais e de condicionamento aeróbico com caminhada, exercícios de resistência, força, alongamentos, dança, pilates com bola e no solo.

Quando indagadas sobre o antes e o depois do Estádio Vivo, as pessoas, principalmente da melhor idade, que participam da ginástica afirmam mudanças consideráveis na qualidade de vida. “Estou me sentido bem mais disposta. Eu tenho problema no joelho, mas depois da ginástica venho me sentindo bem melhor. E depois com a chegada das aulas de pilates as coisas estão melhorando ainda mais”, declarou dona Eliana – que participa da ginástica há seis meses.

As 158 crianças inscritas no Estádio Vivo, precisam estar matriculadas e fora do horário de aula. Elas participam de duas atividades oferecidas pela manhã e à tarde, com duração de duas horas tendo também palestras educativas e lanche. “Aqui, eles contam também com acompanhamento de psicóloga e assistente social. Nossa intenção é não deixar esses alunos sem atividades. Aqui ninguém fica ocioso, qualquer paradinha os meninos têm os jogos de dama e xadrez para passar o tempo”, informou o professor Lourival Rocha, coordenador do programa.

As atividades ajudam a afastar crianças das ruas. A dona de casa Maricilda Gomes é avó de duas crianças, uma de nove e outra de doze anos que participam do Estádio Vivo. Ela garante que os resultados são maravilhosos. “Isso aqui representa muitas coisas boas. Porque do jeito que as coisas estão perigosas aí fora nas ruas, a gente tem colocar nossos filhos para ocupar a mente deles quando estão fora do horário da escola. Devidos aos meus afazeres domésticos é muito trabalhoso trazer e vir buscar eles aqui, mas vale a pena, porque eles brincam, aprendem e têm lanche”, destacou.

A superintendente de Esporte e Deporto Escolar, Vânia Quintela, lembrou que, com a chegada de profissionais de educação física e monitores cedidos pela SEE, o programa deu um salto em produtividade agregando valores com a oferta de mais atividades, como a cozinha experimental, horta e pomar (em fase de implantação), que vão contribuir com a sustentabilidade do programa”, ressaltou a superintendente.

Casa do Atleta Ministro Aldo Rebelo

Dentro do Estádio Vivo também foi implantado esse espaço, dentro do próprio Trapichão, que conta com 50 apartamentos climatizados e banheiros individuais, disponibilizando 400 leitos (camas e colchões novos), que constantemente vêm proporcionando hospedagem aos alunos e atletas amadores alagoanos e de outros estados, que vêm participar de competições em Maceió.

“Maior exemplo da ocupação da Casa do Atleta são os mais de 600 alunos-atletas e professores-técnicos que se hospedam aqui durante o período de realização dos Jogos Estudantis de Alagoas (Jeal)”, citou Vânia, lembrando ainda que já se hospedaram, de janeiro até setembro deste ano, mais dois mil participantes de outros eventos esportivos nacionais realizados em Maceió.

Central de Federações

Pronta para ser inaugurada. Essa, que também foi uma sugestão do secretário Jorge VI, está sendo estruturada para centralizar as entidades representativas do esporte amador devidamente cadastradas e regularizadas, num único espaço, numa ampla e bem equipada sala no Estádio Rei Pelé.

O secretário Jorge VI, lembrou que a ideia para criação do programa Estádio Vivo surgiu no momento que sentiu a necessidade de dar ‘vida’ ao Estádio Rei Pelé, que era tido só como um centro de jogos, apenas um campo para os dias de jogos. “Então, após a reforma do estádio procuramos colocar em prática essa ideia formatando o programa que, num primeiro momento pensamos em aproveitar outros espaços ociosos dessa praça esportiva para atender, principalmente, aos moradores das comunidades vizinhas. Aos poucos e com o trabalho incansável da nossa equipe, hoje estamos aí crescendo a cada dia”, concluiu.

Agência Alagoas

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