Profissionais do Samu recebem capacitação sobre vírus Ebola

02 out 2014 - 06:00


Para se prevenir é necessário que os profissionais tomem algumas precauções, a exemplo do uso de máscara cirúrgica, proteção facial, jalecos de manga comprida, luvas e aventais resistentes a fluídos ou impermeáveis nos atendimentos.

Foto: Ascom Samu

Foto: Ascom Samu

Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) participaram nessa terça-feira (30) do treinamento para um possível atendimento de pessoas acometidas com o vírus Ebola. A capacitação ocorreu no Núcleo de Educação Permanente (NEP), do Samu Maceió.

“O objetivo, neste primeiro momento, é orientar os profissionais sobre o procedimento adequado durante o atendimento às vítimas com vírus Ebola”, destacou o médico, Carlos Adriano da Silva. Segundo ele, o Ministério da Saúde definiu que a remoção de casos suspeitos identificados em portos e aeroportos será realizada pelos profissionais do Samu.

De acordo com o médico, para que isso ocorra com eficiência é necessário que os profissionais tomem algumas precauções, dentre elas, o uso de máscara cirúrgica, proteção facial, jalecos de manga comprida, luvas e aventais resistentes a fluídos ou impermeáveis nos atendimentos.

A Organização Mundial da Saúde categorizou o atual surto de Ebola na África, como evento de saúde pública de importância internacional. “Por isso, é importante aumentar a vigilância e realizar treinamento com os profissionais do Samu”, afirmou Carlos Adriano.

Vírus Ebola

A doença do vírus Ebola (anteriormente conhecida como febre hemorrágica Ebola) é uma doença grave, muitas vezes fatal, com uma taxa de letalidade que pode chegar a 90%. O Ebola é introduzido na população humana por meio de contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de animais infectados.

Os profissionais de saúde têm sido frequentemente expostos ao vírus ao cuidar de pacientes com Ebola na África. Isso acontece quando eles não usam adequadamente equipamentos de proteção individual, como luvas e máscaras. Os profissionais de saúde devem seguir rigorosamente as precauções de controle de infecção recomendados.

Por Arnaldo Santtos / Agência Alagoas

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