Nesta terça (26), Congresso relembra 105 anos de nascimento de Roberto Campos Senador pelo estado de Mato Grosso, no período de 1983 a 1991, Campos passou a deputado federal pelo Rio de Janeiro entre 1991 e 1999.

Agência Senado

25 abr 2022 - 10:20


Roberto Campos discursa na Assembleia Nacional Constituinte, em 1987 (Foto: Acervo / Câmara dos Deputados)

Os 105 anos de nascimento do economista, diplomata e político brasileiro Roberto Campos serão festejados em sessão solene do Congresso Nacional, na terça-feira (26), às 10h. Nascido em Cuiabá (MT), em 17 de abril de 1917, o ex-senador tornou-se referência na economia brasileira.

O requerimento para a solenidade é assinado pela senadora Soraya Thronicke (União-MS) e pelos deputados Marcel van Hattem (Novo-RS), Kim Kataguiri (União-SP) e Julio Lopes (PP-RJ, atualmente fora do exercício).

Histórico

Campos debruçou-se inicialmente sobre a diplomacia, tendo atuado no consulado do Brasil em Washington. Nos Estados Unidos, cursou pós-graduação em economia na Universidade George Washington. Compôs a delegação brasileira da Conferência de Bretton Woods, quando foram instituídos o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.

O economista atuou na assessoria econômica do governo Getúlio Vargas, sendo apontado como um dos idealizadores da estatal Petrobras. Depois, no governo Juscelino Kubitschek, esteve à frente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Campos também participou do governo de Castelo Branco, como ministro do Planejamento.

Senador pelo estado de Mato Grosso, no período de 1983 a 1991, Campos passou a deputado federal pelo Rio de Janeiro entre 1991 e 1999. Nesse ano, foi eleito imortal da Academia Brasileira de Letras. Morreu em 2001, aos 84 anos.

“A longa vida e vasta obra de Roberto Campos, a abrangência de suas ideias, seu combate intransigente ao gigantismo estatal e suas interpretações originais sobre o passado, presente e futuro do Brasil motivam a solicitação de uma sessão solene para homenageá-lo. Trata-se de um reconhecimento a um grande homem público, cujo legado ainda hoje marca o pensamento político e econômico brasileiro”, justifica a senadora Soraya.

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