Mais de 5 mil vigilantes de AL podem parar

04 fev 2013 - 14:45


Foto: Sandro Lima - Arquivo

Os alagoanos podem ficar à deriva nesta terça-feira (5), sem suporte do âmbito da segurança privada.

Mais uma vez, os vigilantes – não apenas agora de Maceió, mas de todo o estado – ameaçam paralisar as atividades, se as empresas não apresentarem uma proposta viável.

O indicativo de greve já é para esta terça, segundo José Cícero da Silva, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas (Sinvigilante).

Se isso ocorrer, mais de cinco mil profissionais da área sairão de seus postos e praticamente todos os setores sentiram na pela essa temporária perda, a exemplo de órgãos como Hospital Geral do Estado (HGE), o Cais do Porto, o INSS, o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, a Eletrobras Distribuição Alagoas, a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), todas as escolas públicas estaduais e instituições bancárias.

De acordo com o presidente do Sindvigilante, as empresas continuam sem apresentar propostas melhores. Eles querem 17% de reajuste salarial, R$ 13 de ticket-alimentação por dia, o acréscimo de 20% de gratificação para os profissionais que utilizam moto e plano de saúde, que até hoje eles não têm.

“Estamos nesse impasse e a situação da gente está bastante complicada. Nosso piso é R$ 629 [menos que um salário mínimo]. Estamos esperando uma contraproposta, mas tudo indica que ainda neste terça entraremos em greve”, coloca José Cícero da Silva, após reunião na Companhia de Administração de Recursos Humanos e Patrimoniais (Carhp).

Com a paralisação, todas as instituições bancárias devem ficar sem funcionar, como aconteceu na última quinta-feira (31), fato que gerou inúmeros transtornos aos usuários.

Com relação à iminente greve, o advogado Gustavo Ferreira, do Sindicato das Empresas de Segurança Privada de Alagoas (sindesp-AL), afirmou que ainda na terça vai haver uma reunião na sede do sindicato para tratar do assunto. Mas ele já adiantou para a reportagem do portal Tribuna Hoje: “É impossível dar esse aumento aos ‘vigilantes de moto’. Eles já haviam tentado pelo menos 9% e nada conseguiram”.

Por Tribunahoje

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