Mais de 4 milhões de pessoas utilizam das criptomoedas no Brasil  Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, cerca de 2% da população coloca o seu dinheiro em ativos cripto.

Assessoria

14 ago 2022 - 07:00


Foto: Divulgação

Com o objetivo de permitir transações de compra e venda de bens e serviços, a criptomoeda (moedas digitais descentralizadas), foi criada em uma rede cripto a partir de sistemas avançados de criptografia que protegem as transações e informações e os dados de quem transaciona. Ela tem como sua característica facilitar a vida do seu consumidor, e durante os últimos anos a mesma vem apresentando um crescente significativo entre a população Brasileira.

Segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), cerca de 2% da população coloca o seu dinheiro em ativos cripto, o que equivale a 4,2 milhões de pessoas. Desse número, mais de 5% são jovens entre 16 e 25 anos, o que os coloca em um grupo que mais realizam investimento em moedas digitais e criptomoedas no Brasil.

“O mercado de criptomoedas como um todo ainda passa por um momento de amadurecimento, educação e experimentação. De forma geral o cenário parece muito promissor, com boas empresas liderando a indústria e inovando nos serviços. As pessoas também parecem estar se conscientizando sobre a importância de adotar as criptomoedas como dinheiro em seu dia-a-dia, o que agrega ainda mais valor para o mercado e para os projetos que foram criados para esse fim”, afirmou Karen Maggian, responsável pelo marketing da FoxBit.

Em contrapartida, apenas 4% dos Millenials (de 26 a 40 anos) e 1% entre a Geração X (de 41 a 60 anos) utilizam desse tipo de investimento. A pesquisa ainda destaca que as pessoas de 61 a 75 anos não apresentam porcentagem alguma em relação ao tema.

Isso, no entanto, pode ser reflexo da forma com o que as pessoas compram esse tipo de ativo digital esperando que o preço suba e, no futuro, elas possam vender por um valor mais caro. Portanto, do ponto de vista de uso, as criptomoedas podem ser consideradas um investimento. Mas é importante lembrar que essa não é a natureza principal delas. Por isso, elas não são ativas como títulos e ações.

“O mercado de criptomoedas como um todo ainda passa por um momento de amadurecimento, educação e experimentação. De forma geral o cenário parece muito promissor, com boas empresas liderando a indústria e inovando nos serviços. As pessoas também parecem estar se conscientizando sobre a importância de adotar as criptomoedas como dinheiro em seu dia-a-dia, o que agrega ainda mais valor para o mercado e para os projetos que foram criados para esse fim”, disse Karen.

Ainda segundo a pesquisa, os jovens, mais conhecidos como a população Z, vão de contra a preferência do restante da população, que fazem da poupança o investimento favorito. O estudo comprova que apenas 14% utilizam este método de guardar e investir o seu dinheiro. Neste cenário, o público com idade acima de 60 anos são os que mais realizam a prática da poupança, atingindo a marca de 28%.

“Vejo um cenário de constante amadurecimento conforme as pessoas vão buscando se educar sobre o tema. Em um cenário de livre mercado (sem interferência regulatória negativa), vejo variedade de soluções e projetos buscando a maior eficiência para resolver os problemas que eles se propõem. Cada vez mais as pessoas devem adotar criptomoedas em seu dia-a-dia, o que trará mais riqueza nas relações de trocas através do dinheiro descentralizado peer-to-peer e interações sociais mais ricas através da Web3”, finalizoua representa da FoxBit. 

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