Judiciário leva crianças de abrigos para jogar beach tennis 15 jovens participaram da recreação, na manhã desta quinta-feira (2); empresas podem oferecer serviços como forma de apadrinhamento

02 dez 2021 - 19:30


Juízas, instrutores e jovens durante atividade na Arena Rex Beach Tennis. (Foto: Adeildo Lobo / TJ-AL)

Ação da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), em parceria com a Arena Rex Beach Tennis, proporcionou momentos de lazer para crianças e adolescentes, nesta quinta-feira (02). Ao todo, 15 jovens do Abrigo Institucional Acolher e do Abrigo Feminino Luzinete Soares participaram da recreação, na praia de Pajuçara.

A juíza Soraya Maranhão, titular da 2ª Vara de São Miguel dos Campos e membro da CEIJ, explicou que o tipo de apadrinhamento de serviço prestado pela Rex Beach Tennis promove uma interação social e garantia dos direitos dos jovens de abrigo.

“É um dia diferente na vida dos adolescentes que estão em acolhimento institucional. O objetivo é que participem da vida comunitária, efetivando o direito de lazer, o direito ao esporte, direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. É um dever do estado e da sociedade como um todo”, disse a magistrada.

A juíza Luciana Raposo, da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Miguel dos Campos, destacou a satisfação proporcionada às crianças pelas atividades. “Eles tiveram aula de educação física, fisioterapeuta, estão agora chupando picolé ali do lado, estão todos descontraídos, alegres. Tenho certeza que essa manhã vai ficar na lembrança de todos eles”, explicou.

O professor de beach tennis Paulinho Soares apontou o apadrinhamento de serviço feito pela Arena como essencial para o futuro dos abrigados. “É importante esse trabalho com as crianças, para que a gente tenha esperança de um futuro melhor para elas”, reiterou.

Wigila Silva, de 17 anos, do Abrigo Feminino Luzinete Soares, afirmou que a melhor parte da diversão foi jogar com as juízas. “Elas são muito legais, e também já são experientes. Nunca tinha jogado, mas amei demais jogar. É muito gratificante fazer esporte. Gostaria de vir mais vezes”, disse.

A juíza Soraya Maranhão ainda informou que vários outros segmentos podem proporcionar um evento como esse para as crianças e adolescentes em acolhimento institucional, e que é muito importante a participação de toda a sociedade na formação desses cidadãos.

Por Mark Nascimento / TJAL

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