Evento abre comemorações dos 200 Anos da Independência do Brasil em Alagoas

Patrycia Monteiro / Ascom Imprensa Oficial

22 mar 2022 - 17:14


Monumento à Independência em São Paulo (Foto: Brasil.gov)

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), a Imprensa Oficial Graciliano Ramos e as editoras da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) abrem o calendário comemorativo dos 200 Anos da Independência do Brasil em Alagoas, com evento literário de peso.

Nesta quarta-feira (23), a partir das 19h, no Teatro Deodoro, será realizada uma ação cultural com exposição, lançamento de livros, seção de autógrafos com autores alagoanos, show da banda Divina Supernova e bate-papo especial com o cineasta Cacá Diegues, membro da Academia Brasileira de Letras e autor de alguns dos filmes mais importantes do cinema nacional, como Bye Bye Brasil, Xica da Silva e O Grande Circo Místico.

Durante o evento, haverá uma mostra com cerca de 300 livros publicados pelos parceiros, ao longo dos últimos oito anos, que marcam a gestão do governador Renan Filho.  “A Fapeal e as editoras públicas do estado promoveram uma publicação recorde de livros e pretendemos dar visibilidade a toda essa produção nesta noite de celebração para a literatura alagoana”, afirma Fábio Guedes Gomes, diretor-presidente Fapeal e idealizador da iniciativa.

A exposição, intitulada 200 Anos de Independência do Brasil em Alagoas – Uma celebração Literária, é a primeira de uma série de ações comemorativas que serão realizadas ao longo deste ano para enaltecer os dois séculos da soberania política e econômica brasileira, conquistada em 7 de setembro de 1822.

Além da mostra, serão realizados lançamentos de quatro livros inéditos e de seis novas edições de obras consagradas que, há anos, se encontram fora dos catálogos das editoras comerciais. As estreias literárias ficam por conta de: O imaginário de Cacá Diégues na construção de uma estética alagoana, de autoria de Edson Bezerra e Luiz Fernando Magalhães; Alagoas Memória Salobra, do fotógrafo Francisco Oiticica; além dos estudos acadêmicos Políticas públicas e o perverso privilégio dos pobres, organizado pelo professor Reginaldo Souza Santos e o Avaliação do consumo alimentar aplicado a grupos de indivíduos e populações, organizado pela professora Sandra Mary Lima.

Também serão lançadas novas edições do Guia da Gastronomia Popular Alagoana, da jornalista e influencer Nide Lins; Cantigas das destaladeiras de fumo de Arapiraca, de autoria do historiador, escultor e mestre da cultura popular Zezito Guedes; e Habitus, campo e mercado editorial –  A construção do prestígio da obra de Graciliano Ramos, do professor, filósofo e poeta Cosme Rogério.

A noite literária reserva, ainda, uma homenagem especial ao escritor santanense Breno Accioly cujo centenário de nascimento foi comemorado no ano passado. Durante o evento, serão apresentadas ao público leitor novas edições de João Urso – livro de contos, considerado sua obra-prima – além de Cogumelos e do romance Dunas.

300 OBRAS

Durante a gestão do governador Renan Filho, a Imprensa Oficial Graciliano Ramos produziu cerca de 300 publicações, entre livros e revistas. Deste total, metade foi fruto, principalmente, de parcerias editoriais com a Fapeal, Edufal e Eduneal, além de outras parcerias com órgãos como o Arquivo Público de Alagoas e secretarias de Estado, entre elas, a de Comunicação, Fazenda, Turismo e Desenvolvimento Econômico.

“Foi uma produção editorial ampla e diversificada”, resume Maurício Bugarim, diretor-presidente da Imprensa Oficial Graciliano Ramos. De acordo com o executivo, a gráfica e editora do Governo do Estado atualmente dispõe de um catálogo de livros capaz de agradar a todos os tipos de leitores com obras de ficção e de não ficção, assinadas por autores clássicos e contemporâneos.

“Nos últimos anos, a Imprensa Oficial Graciliano Ramos fortaleceu sua política de fomento à literatura local, dando espaço para o surgimento de novos talentos literários, selecionados a partir de editais públicos, ao mesmo tempo em que permaneceu fazendo o resgate de obras relevantes de autores que se tornaram clássicos como Lêdo Ivo, Jorge de Lima, Romeu de Avelar, Abelardo Duarte, só para citar alguns”, afirma.

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