Entidades do setor imobiliário de Alagoas criticam cortes no Orçamento

24 abr 2021 - 09:58


Foto: Divulgação

A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas (Ademi-AL) junto com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) emitiram uma nota pública à imprensa, para expor sua insatisfação por conta do veto presidencial ao Orçamento de 2021, que resultou no corte de obras do programa Casa Verde Amarela.

Segundo o presidente da Ademi em Alagoas, Marcelo Saldanha, essa paralisação pode significar a eliminação de cerca de 3.000 empregos e a não conclusão de mais de 5000 habitações no estado nordestino. O representante da CBIC, José Carlos Martins, acredita que o Congresso possa reverter a situação e derrubar o veto. 

Veja abaixo a nota completa das entidades:

A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas (Ademi-AL), em alinhamento com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e demais entidades associadas, vê com muita preocupação e perplexidade o corte realizado nas verbas do Orçamento de 2021 para dar continuidade às obras da faixa 1 do programa Casa Verde e Amarela.

Com o veto, que praticamente zera as despesas que estavam reservadas ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), serão paralisadas as obras de 250 mil casas que hoje estão em construção no país. O montante emprega diretamente em torno de 250 mil pessoas e outras 500 mil entre empregos indiretos e induzidos.

No momento que o Brasil atravessa, com tantos desafios impostos em decorrência da pandemia, esse corte não estava previsto em lugar algum.

“Em Alagoas, essa paralisação pode significar a eliminação de cerca de 3000 empregos e a não conclusão de mais de 5000 habitações”, afirma o presidente da Ademi-AL, Marcelo Saldanha.

“Agora, confiamos na sensibilidade do Congresso Nacional para que possa reverter essa situação urgentemente. E que, assim, não se inicie uma imensa onda de demissões no setor, já extremamente afetado pelos aumentos nos preços dos insumos, que impactam seriamente seus contratos, que têm preço fixo”, afirma José Carlos Martins, presidente da CBIC.

Por Lucas Malta / Da Redação

Comentários