Em Santana, Emater avalia novos genótipos de palma forrageira resistente a pragas

14 mar 2016 - 07:35


Pesquisador da Emater Alagoas encontra, em novas variedades do material de forragem, bons índices de sobrevivência a doenças.

Estudo pode gerar dividendos positivos para pequenos produtores do Semiárido (Foto: Vinicius Rocha / Agência Alagoas).

Estudo pode gerar dividendos positivos para pequenos produtores do Semiárido (Foto: Vinicius Rocha / Agência Alagoas).

O desenvolvimento de material forrageiro resistentes à seca, pragas e doenças é um das metas da diretoria de pesquisa do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater-AL). Dando continuidade às ações desse segmento, a Emater Pesquisa, avaliou dez novos genótipos de palma que estão sendo cultivados na Estação Experimental do Instituto, em Santana do Ipanema.

De acordo com pesquisador da Emater-AL Fernando Gomes, responsável pela pesquisa em Alagoas, a intenção é buscar a diversidade genética da palma e, com isso, garantir maior amplitude sobre o ataque de pragas, especialmente a cochonilha do carmim e cochonilha de escama.

“Quando você tem mais variedades, você tem mais segurança no seu plantio. Nós pretendemos, ao buscar genótipos originários de novos cruzamentos, encontrar materiais com índices maiores de sobrevivência e de resistência em relação a essas pragas. Dos dez genótipos cultivados na estação, cinco ou seis já apresentam esses índices”, explica o pesquisador. 

Ainda segundo Fernando Gomes, o resultado conclusivo da pesquisa com os novos materiais só será conhecido em setembro de 2016, devido à colheita bianual – a cada dois anos – da palma forrageira, quando os materiais serão levados para laboratório do Instituto Agrônomico de Pernambuco (IPA-PE) para análise de matéria seca e análise bromatológica.

A pesquisa, desenvolvido pela Emater Alagoas e pelo IPA-PE, possui, além da unidade de Santana do Ipanema, outras duas unidades nas cidades pernambucanas de Arco Verde e São Bento do Una e tem contribuído para geração de informações no âmbito do melhoramento de plantas e, principalmente, no fornecimento de materiais para controle da Cochonilha do Carmim, praga que vem causando prejuízos à bovinocultura de leite da região Semiárida de Alagoas. 

Por Vinícius Rocha / Agência Alagoas

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