Em assembleia, Sinteal decide manter mobilização

30 nov 2012 - 10:14


Diretores do Sinteal e trabalhadoras/es da base da educação (estado e município de Maceió) participaram, na manhã/tarde desta 5ª feira (29/11), de uma grande manifestação organizada e convocada pela Central Única dos Trabalhadores/Alagoas, e que reuniu, ainda, o SindPrev, o SindBancários, o SindPol, o SindAgro, além do MST, do MLST e da Comissão Pastoral da Terra.

O mega ato público dos trabalhadores e trabalhadoras teve como objetivo protestar contra a péssima administração do governo estadual, que não cumpre acordos como o do PCCS da rede estadual de educação; criminaliza a luta dos trabalhadores em geral, não combate a violência que se espalha por Maceió e por todos os municípios alagoanos e privilegia, mais uma vez, a classe dos usineiros, com decretos que perdoam ou parcelam dívidas de quase 500 milhões de reais destes para com o Estado.

Ocupação do Porto

No início da tarde, os manifestantes ocuparam o pátio do Porto de Maceió, local estratégico de entrada e saídas das riquezas produzidas em Alagoas. A intenção das lideranças era de pernoitar no local para chamar a atenção da imprensa local e nacional e da população para a luta contra os desmandos do governo estadual.

Dia de Luto e de Luta

Lembrado como o Dia Estadual de Luta Contra a Violência e Impunidade no Campo e na Cidade e em Defesa do Povo Alagoano, o protesto foi organizado pela CUT/AL, sindicatos e pelos movimentos sociais da luta campesina no Estado de Alagoas, em memória e como forma de protesto ao assassinato de Jaelson Melquíades, agricultor e dirigente estadual do MST de Atalaia, ocorrido há sete anos.

Trabalhadores e sociedade mobilizados

De acordo com a presidenta do Sinteal, professora Consuelo Correia, “o ato público conjunto das forças do campo e da cidade tem como uma dos principais objetivos mostrar ao governador que a sociedade e os trabalhadores estão unidos, acordados e mobilizados na luta por melhorias nas áreas da Educação, Segurança e Previdência, além das pautas reivindicatórias de cada categoria”.

Segundo ela, “como pode o governo alegar ‘problemas na economia’, se este mesmo governo age rápido para ajudar usineiros que praticam calote contra as finanças estaduais, causando, em contra-partida, enormes prejuízos aos trabalhadores da educação, da saúde, da segurança, do campo, entre outros setores, sejam da ativa ou aposentados?”.

Assembleia da rede estadual

Antes de participar do mega protesto, o Sinteal realizou mais uma assembleia geral da rede estadual, oportunidade em que foram repassadas as informações sobre a audiência mantida com o governador, realizada na tarde/noite da terça-feira (27/11).

A decisão da categoria é a de manter a mobilização para cobrar do governo estadual o cumprimento do acordo feito pelo Executivo estadual quanto à implantação do Plano de Cargos e Carreira da rede estadual de educação, com o envio, o mais rápido possível, do plano para a Assembleia Legislativa estadual, antes que a instituição entre em recesso parlamentar.

Encontro de trabalhadores e caminhada unificada

Um momento especial aconteceu no encerramento da assembleia, quando as dependências do Clube Fênix foram ocupadas por trabalhadores de sindicatos e também do campo, para, juntos com diretoras/es do Sinteal e com trabalhadores/as em educação, fazer a grande caminhada de luta que teve como ponto final o Porto de Maceió.

Fonte: SINTEAL

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