THE BOOK IS ON THE TABLE
Quero dedicar esta crônica a meu neto Thômas Kael, de apenas onze anos de idade que me inspirou a compô-la. Confesso, estou muito orgulhoso de ver sua capacidade intelectual, que de tanto assistir vídeos em inglês já os entende, e domina fluentemente o idioma dos gringos.
Vem de longa data o interesse que tenho pelo idioma falado nos países anglo-saxônicos. Tentarei numa retrospectiva verbo-descritiva relembrar como o inglês foi aos poucos interessando-me, ao longo de minha vida. Na década de sessenta, mais precisamente em 1969 chegava à Santana do Ipanema, a nossa residência, na casa dos meus pais, os primeiros discos Long-Play (compactos) das bandas “The Beatles” e “The Archies”. Trazidos pelo meu irmão Fernando Soares Campos. Na época marinheiro da Marinha do Brasil, e que viajava pelo mundo no submarino “BAHIA”. Os significados dos nomes das bandas e das músicas inquietavam-me. Pena que não havia o Google naquela época. “The Archies” cantava uma música de melodia bem ritmada chamada “SugarSugar” que muito me atraia. Ouvi agora a pouco no Youtube, foi uma viagem no tempo.
TRECHO DA LETRA DA MÚSICA “SUGAR, SUGAR” COM TRADUÇÃO:
“Sugar, ah, honey, honey/ You are mycandy girl/ Andyou’vegot me wantingyou/ Honey, ah, sugar, sugar/ You are mycandy girl Andyou’vegot me wantingyou. TRADUÇÃO: “Doçura. Oh docinho, docinho/ Você é minha garota bombom/ E me deixa desejando. FONTE: vagalume.com.br”
Outro momento da minha infância em que há referência à língua inglesa remete-me a Seu Albertino, um eletricista de profissão, que tinha o corpo todo tatuado, que teria “aprendido” a falar inglês convivendo, segundo ele próprio, com os gringos no cais do porto de Santos, São Paulo. E lá na mercearia-lanchonete de meu pai João Soares ele fazia questão de pedir o lanche em inglês: “-Coffeewithmilk, breadbutter boy!” que imediatamente traduzia: “-Um café com leite e um pão com manteiga menino!”. Dizia ele que os gringos marinheiros gostavam de dizer: “-Gotohellman!” que quer dizer: “-Vá pro inferno homem!”.
Também dessa época, lembro que no azulejo da cozinha lá de casa havia um adesivo em que se lia: “GoodLuck!” que imediatamente traduzi: “Boa Sorte!”. Minha irmã Selma Campos resolveu averiguar. Levou a inscrição para a sala de aula, e sua professora de inglês, dona Déa Wanderley Tenório confirmaria como correta a tradução. Depois eu confessaria fora pura intuição, o adesivo continha uma flor de quatro trevos!
THE BOOK IS ON THE TABLE
“Esta frase foi pelo menos usada no Brasil para o ensino da língua inglesa, em várias aulas e livros como um exemplo de como usar preposições. Tornou-se tão popular que mesmo quem não sabia nada em inglês saberia dizer “Oi”, “O livro está na mesa” e “Tempo é dinheiro”. Este ficou popular por causa de um programa de TV dos anos 90. FONTE: vavavoomproductions.com/pt”
Quem de nós infantes da década de setenta, não lembra do refrão: “I don’twanttostayhere. I wannato go backto Bahia”, da música do saudoso Paulo Diniz: “EU QUERO VOLTAR LÁ PRA BAHIA.” Relembro que ouvi muito executado na Toca do Pato do tempo de Seu Olival. Hoje em dia tenho uma vitrola, e uma cópia desse disco”.
08 ago
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