THE BOOK IS ON THE TABLE

Foto: Heyli Jiménez / Pixabay

Quero dedicar esta crônica a meu neto Thômas Kael, de apenas onze anos de idade que me inspirou a compô-la. Confesso, estou muito orgulhoso de ver sua capacidade intelectual, que de tanto assistir vídeos em inglês já os entende, e domina fluentemente o idioma dos gringos.

Vem de longa data o interesse que tenho pelo idioma falado nos países anglo-saxônicos. Tentarei numa retrospectiva verbo-descritiva relembrar como o inglês foi aos poucos interessando-me, ao longo de minha vida. Na década de sessenta, mais precisamente em 1969 chegava à Santana do Ipanema, a nossa residência, na casa dos meus pais, os primeiros discos Long-Play (compactos) das bandas “The Beatles” e “The Archies”. Trazidos pelo meu irmão Fernando Soares Campos. Na época marinheiro da Marinha do Brasil, e que viajava pelo mundo no submarino “BAHIA”. Os significados dos nomes das bandas e das músicas inquietavam-me. Pena que não havia o Google naquela época.  “The Archies” cantava uma música de melodia bem ritmada chamada “SugarSugar” que muito me atraia. Ouvi agora a pouco no Youtube, foi uma viagem no tempo.

TRECHO DA LETRA DA MÚSICA “SUGAR, SUGAR” COM TRADUÇÃO:

“Sugar, ah, honey, honey/ You are mycandy girl/ Andyou’vegot me wantingyou/ Honey, ah, sugar, sugar/ You are mycandy girl Andyou’vegot me wantingyou. TRADUÇÃO: “Doçura. Oh docinho, docinho/ Você é minha garota bombom/ E me deixa desejando. FONTE: vagalume.com.br”

Outro momento da minha infância em que há referência à língua inglesa remete-me a Seu Albertino, um eletricista de profissão, que tinha o corpo todo tatuado, que teria “aprendido” a falar inglês convivendo, segundo ele próprio, com os gringos no cais do porto de Santos, São Paulo. E lá na mercearia-lanchonete de meu pai João Soares ele fazia questão de pedir o lanche em inglês: “-Coffeewithmilk, breadbutter boy!” que imediatamente traduzia: “-Um café com leite e um pão com manteiga menino!”. Dizia ele que os gringos marinheiros gostavam de dizer: “-Gotohellman!” que quer dizer: “-Vá pro inferno homem!”.

Também dessa época, lembro que no azulejo da cozinha lá de casa havia um adesivo em que se lia: “GoodLuck!” que imediatamente traduzi: “Boa Sorte!”. Minha irmã Selma Campos resolveu averiguar. Levou a inscrição para a sala de aula, e sua professora de inglês, dona Déa Wanderley Tenório confirmaria como correta a tradução. Depois eu confessaria fora pura intuição, o adesivo continha uma flor de quatro trevos!

THE BOOK IS ON THE TABLE

“Esta frase foi pelo menos usada no Brasil para o ensino da língua inglesa, em várias aulas e livros como um exemplo de como usar preposições. Tornou-se tão popular que mesmo quem não sabia nada em inglês saberia dizer “Oi”, “O livro está na mesa” e “Tempo é dinheiro”. Este ficou popular por causa de um programa de TV dos anos 90. FONTE: vavavoomproductions.com/pt”

Quem de nós infantes da década de setenta, não lembra do refrão: “I don’twanttostayhere. I wannato go backto Bahia”, da música do saudoso Paulo Diniz: “EU QUERO VOLTAR LÁ PRA BAHIA.”  Relembro que ouvi muito executado na Toca do Pato do tempo de Seu Olival. Hoje em dia tenho uma vitrola, e uma cópia desse disco”.

FLOR DE LIS

Flor de Lis (Foto: JackieLou DL / Pixabay)

Tudo começou quando tentei lembrar de algum símbolo, imagem ou figura, que algum dia na vida tenha visto, e que teria ficado guardado numa “gaveta” da minha memória. Alguma coisa, que de repente, do nada, surgisse, emergisse, de lá, do vasto “lago” do Lobo frontal do nosso cérebro.

Então, eis que “me aparece” a imagem de três folhas, entrelaçadas pelo meio. A que está ao centro aponta para cima, enquanto as outras duas pendem para os lados. Esta crônica emblematicamente teria o título de: “As Três Folhas”. A pesquisa porém, fez-me optar por “Flor de Lis”.

“A Flor-de-lis é uma figura heráldica muito associada à monarquia francesa, particularmente ligada com o rei da França. Ela permanece extraoficialmente um símbolo da França, assim como a águia napoleônica. A palavra “Lis”, é um galicismo que significa “Lírio” ou “Íris”, mas também pode ser uma contração de “Louis” (termo francês equivalente a “Luis) primeiro príncipe a utilizar o símbolo, ficando assim: “Fleur-de-louis” ou “Flor-de-Luis”. FONTE: pt.wikipedia.org”

“HERÁLDICA ou ARMARIA é um sistema de identificação visual e simbolismo criado na Europa no século XII, baseado nos brasões de armas ou escudos. O termo também designa a arte de elaboraros brasões e a ciência que estuda suas regras, formas, tradições simbolismo, significados históricos, políticos, culturaise sociais. FONTE: pt.wikipedia.org”

A minha pesquisa, é preciso que se diga, não deu “de cara” com esse símbolo associado à armaria ou ao rei de França. A princípio, descobrimos que a “Flor-de-Lis” estaria relacionada com o Escotismo.

“Um dos principais símbolos do Escotismo é a Flor-de-Lis. O distintivo tem origem nos antigos mapas que usavam a figura da flor na rosa dos ventos para indicar o norte, a direção certa. Para os escoteiros, o emblema mostra ainda o caminho do cumprimento do dever e da ajuda ao próximo. Suas três folhas remetem aos três itens da promessa escoteira. Hoje é o símbolo oficial para todos os grupos escoteiros que pertencem a fraternidade mundial. Para distinguir uma nacionalidade da outra, na maioria dos casos, o emblema nacional é posto junto à Flor-de-Lis. No Brasil o Selo da República é  utilizado para este fim. FONTE: símbolos.net.br”

“SINAL ESCOTEIRO: Formado pelos dedos da mão direita: indicador, médio e anular, unidos e estendidos com o polegar mantido sobre o mínimo na palma da mão. Eleva-se a mão à fronte rapidamente, como em continência. O sinal representa as três premissas da promessa escoteira: e que mesmo os escoteiros mais distantes permanecem unidos, além do mais forte proteger/defender o mais fraco (dedo polegar sobre o mínimo). O APERTO DE MÃO Pode causar certa estranheza, mas os escoteiros se cumprimentam com a mão esquerda e com os dedos mínimos entrelaçados. O gesto quer dizer que há confiança mútua entre os companheiros. FONTE:wikipedia.org”

“SCOUT: tradução do inglês: Escoteiro. FONTE: linguee.com.br”

“O ESCOTISMO, fundado por Lord Robert StephensonSmyth Baden Powell, em 1907, é um movimento mundial, educacional, voluntariado, apartidário, sem fins lucrativos. Sua proposta é o desenvolvimento do jovem, por meio de um sistema de valores que prioriza a honra na promessa e na lei escoteira. Através da prática de trabalho em equipe, da vida ao ar livre. E fazer com que o jovem assuma seu próprio crescimento, tornar-se um exemplo de fraternidade, lealdade, altruísmo, responsabilidade, respeito e disciplina. SIMBOLISMO: Como simbologia gira a volta do explorador, aquele que parte à descoberta do desconhecido. Além da Flor-de-Lis, também a Vara, o Chapéu, o Cantil e a Estrela. FONTE: agr658.cne.escutismo.pt”

“ESCUTISMO e os EXEMPLOS: Os exploradores são chamados a seguir o exemplo de algumas figuras bíblicas e históricas. Santos que são modelos de vida: Abraão, Moisés, David, Santo Antônio, Santa Isabel de Portugal, bem como exploradores como Fernão de Magalhães, Ernest Shakleton, Neil Armstrong, Gago Coutinho, Sacadura Cabral, Jacques Cousteau, DianFossey, Infante Dom Henrique, RosieStanset etc. Fonte: pt.wikiversity.org”

Houve um elemento que eu jurava que fizesse parte da simbologia dos escoteiros, o Lenço vermelho no pescoço sobre a gola da camisa. Para minha surpresa, não é citado em nenhuma das fontes pesquisadas.

ESCOTIMO ou ESCUTIMO? O site: avozdetrasosmontes.pt tem uma matéria com esse título e tema. Porém, não permite copiar. Explica basicamente que 1913 foi fundada a primeira associação de escoteiros em Portugal e o termo, originado do inglês “Scout” utilizava o “O”: ESCOTISMO. Porém em 1923, a igreja católica idealizaria uma fundação com os mesmos princípios, no entanto de caráter confessional. Daí o termo ESCUTISMO. O artigo termina dizendo que ambos os termos são aceitos para o mesmo significado.

Por fim, temos a música FLOR-DE-LIS do nosso querido Djavan, das mais brilhantes estrelas da MPB, que tanto enaltece nossa Alagoas. De quem sou fã de carteirinha desde a minha juventude. E diz mais ou menos assim: “Valei-me Deus, é o fim do nosso amor? Perdoa por favor/ Eu sei que o erro aconteceu/ Mas não sei o que fez, tudo mudar de vez/ onde foi que eu errei?/  Eu só sei que amei, que amei, que amei. FONTE: letras.mus.com.br

UM POUCO DE HUMOR PRA ENCERRAR [Do watsapp]

NO DIA DO AMIGO: AMIGO É IGUAL CUSCUZ TEM HORA QUE INTALA, FAZ RAIVA, MAS NÃO PODE FALTARNA VIDA DA GENTE.

AVISO NAS PORTAS DOS BANHEIROS DE UM BAR: WC DE MUIÉ/MULHER; MACHO/HOMEM; MUIÉ/HOMEM; HOMEM/MUIÉ. [Quero ver Alguém reclamar!kkk]

NÃO ENTENDO PORQUE CEMITÉRIO TEM MURO. SE QUEM TÁ DENTRO NÃO PODE SAIR, E QUEM TÁ FORA NÃO QUER ENTRAR.

DIÁLOGO NO TRABALHO: – VOCÊ SE PREOCUPA COM O AVANÇO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL?

-NÃO. EU ME PREOCUPO MAIS COM O RETROCESSO DA INTELIGÊNCIA NATURAL.

PRA QUEM GOSTA DE DAR DEDO…

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Dizem os entendidos no assunto que estamos na era digital. Avançamos muito desde o jurássico período da datilografia. Foi justamente com eles, e através deles que conseguimos compor esta crônica, e me comunicar com você leitor numa linguagem verbal. Mas, também com os dedos, podemos nos comunicar numa linguagem não verbal.

Chamou-me atenção, esta semana, o meu amigo radialista Rânio Costa, no dia do seu aniversário, nas redes sociais ostentando largo sorriso e dois dedos em “V”. Não resisti e comentei: Caro amigo saiba que este seu gesto muitos significados possuem: “V” da vitória, Paz e Amor, Voto Válido, Descanse a língua aqui! É dois! Etc…

Daí, resolvi ir além da brincadeira, e pesquisar o real significado da origem dos dois dedos levantados. Muito tinha ainda a aprender. Lembrei-me das vezes que ouvi meus filhos ainda pequenos em exaltados momentos de discussãobdenunciar: “Pai ele (ou ela) está dando dedo!” E de pronto ouvirem: “Diga-lhe que você já tem dedos suficientes!” Ou simplesmente: -“Aceite!” O mesmo ocorrendo com outro órgão do corpo: A língua. [mas por enquanto falemos dos dedos!]

Consultei diversos sites. Muitos dizem as mesmas coisas, sobre os sinais não verbais que conseguimos emitir com os dedos, de modo que vou resumir num apanhado tudo que consegui captar. Começando por Jesus Cristo, numa iconográfica imagem mostrando dois dedos da destra, o indicador e o médio, logo a cima do ombro. “É inequivocamente mostrado como sendo levantada a mão para dar uma benção. O arranjo da mão é repetido pelo sacerdote quando abençoa os fiéis durante a Divina Liturgia. Isso tem um simbolismo próprio que se desenvolveu ao longo do tempo e vale a pena investigar. Fonte: fasbam.com”

“Uma pessoa do Reino Unido, Irlanda, Nova Zelândia, África do Sul ou Austrália ao mostrar dois dedos, com a palma da mão voltada para ela própria, trata-se de um insulto. É considerado um gesto ofensivo. A origem desrespeitosa deste gesto, remota à séculos. Como sinal de insulto não aparece até 1901. Significava uma garfo de dois dentes, usado para juntar feno, e é também uma poderosa arma de ataque. Fonte: comcorpx.info”

EMOJI COM DOIS DEDOS SIGNIFICADO: “É “V” de vitória, nada mais que isso. SIGNIFICADO DO SINAL DO “V” COM DOIS DEDOS ENQUADRANDO UM DOS OLHOS. “O sinal é feito segurando os dedos indicador e médio para formar um “V” deitado próximo ao olho. É símbolo satânico, representando assim um triangulo sobre o olho de Lúcifer. Também para representar Vulcano, antigo deus do fogo e da destruição. Os hippies americanos adaptaram o “v” da vitória no sinal de guerra para representar a paz. O “V” normal com dois dedos tornou-se famoso através do primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, na segunda guerra mundial, usou como sinal de vitória na guerra. Uma linha de pesquisadores aponta que o sinal de duplo dedos representa o numeral romano cinco, um sinal da “Lei satânica dos Cinco”: oPentabarf. Fonte: todasasrepostas.pt

O QUE SIGNIFICA POR A LÍNGUA ENTRE OS DEDOS EM “V”? Conhecido como sinal para atrair boa sorte, quando se está torcendo para que algo dê certo. O gesto tem esse significado no Reino Unido e Estados Unidos. No Brasil e Vietnã, porém, é considerado como gesto obsceno. O SINAL COM TRÊS DEDOS PARA BAIXO? Surgido em 2014, esse gesto representou uma demonstração de desconfiança em relação ao regime militar. Os três dedos é também uma demonstração de agradecimento, admiração e despedida de alguém que se ama. Fonte: vocepergunta.com/library

A FRASE: DOIS DEDOS DE PROSA: “Vem de um costume nordestino de se ir tomar uma bebida no bar. Servidas em copos americanos, o freguês geralmente dizia: “Bote dois dedos.” Essa medida era tomada com os dedos: médio e indicador, juntos na horizontal, e rente ao copo de vidro. Dois dedos de prosa passou a significar a conversa de pé de balcão, um “bate papo rápido”. Fonte: dicionarioinformal.com.br”

NA LÍNGUA DE SINAIS DOIS DEDOS CRUZADOS [Indicador e Médio] Significa a letra “R” do alfabeto português, em Libras. Já no folclore brasileiro pode significar que alguém está necessitando mentirpra alguém, e o faz com eles escondido às costas. Fonte: brainly.com.br

Falando exclusivamente do dedo indicador apontado para frente, a imagem que me chega é a do “Tio Sam” na convocação aos jovens americanos para se alistarem nas forças armadas americanas: “I WANT YOU FOR U.S. ARMY”. Literalmente dizendo: “Eu quero você no Exército Americano.” Aorigem do “Tio Sam” é antiga, nasceu em 1813 com Samuel Wilson, membro do exército revolucionário da guerra de 1812. Sendo ele responsável pelo abate e guarda da carne da tropa, marcava os barris de alimentos com a sigla U.S. (de United States) os soldados passaram a referir-se a ele como “Uncle Sam” tio Sam. Fonte: tutoriart.com.br   

MÚSICA DO COMEÇO AO FIM DA VIDA: A o ler a crônica do meu amigo e confrade João Neto Félix Mendes: “Música na Veia, Na Vida e Além do Horizonte” no Blog apensocomgrifo.blogspot.com  Ele que também é membro da Academia Santanense de Letras (ASLCA) inspirou-me a complementar essa crônica com esse tema que jamais envelhece: a música. Nascemos e vivemos ouvindo música. Na pré-infância as músicas de ninar, na infância as músicas de roda. Com o advento da juventude eidade adulta apuramos nossos gostos e estilos musicais. Na velhice e morte estarão presentes com mais ênfase,e por motivos óbvios, as músicas sacras. As marchas que indubitavelmente farão parte da nossa vida: Marchinhas de carnaval, marcha da independência, marcha nupcial, e a marcha fúnebre.

 PRA ENCERRAR“INTERPRETAÇÕES” BEM BRASILEIRAS,DE MÚSICAS EM INGLÊS. Fonte: YoutubebyPhill& Bock

Grupo QUEEN: I WANT TO BREAK FREE (Eu quero ser livre) = COMPREI UM QUATI (Falcão)

Grupo EVE: GOT WHAT YOU NEED (Eu tenho o que você precisa) = AGARRA O GUAXINI

Grupo CORONA: THE RHYTHM OF THE NIGHT(O Ritmo da noite) = JESUS HUMILHA O SATANÁS

Grupo Jim Diamond: I II SHOULD HAVE KNOWN BETTER (EU devia ter pensado melhor) = AI AIAIAIAI CHAME O BOMBEIRO.

Grupo THE BEATLES: LET IT BE (Deixe estar) = LÊ GIBI (Zé Lezin).

MAIS JOÃO, DE CANTOR A PASSARINHO, A UMA BARRAGEM

Vista da barragem do João Gomes, em Santana do Ipanema (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)

Depois da minha última crônica publicada, e isso eu até já previa. Lembrei-me de outras personalidades com o nome de João, que de uma forma ou de outra, passaram em algum momento em minha vida. João da professora Helena Braga, onde andará? Também o saudoso João José, que jogava no Ipiranga. O juiz de direito, professor e diretor do Ginásio Santana dr. João Yoyô Filho. João “Macaco”, primo de João de Deus, filho de dona Glorinha Carvalho, nossa vizinha da Praça do Monumento. Seu João da Toca, vindo de Jacaré dos Homens que tentou mudar o nome da Toca do Pato pra Toca do Jacaré, mas não funcionou. Seu João Tertuliano de Aquino da casa de peças automotivas, do episódio em que passei por mendigo [já contei aqui].  Seu João da usina de algodão do bairro Camoxinga, na entrada da Rua Delmiro Gouveia aqui em Santana.

Interessante é que, dada à popularidade do nome acaba se fazendo necessário associar o primeiro nome de qualquer João, a uma referência que o personalize, que o identifique dos demais. Senão acaba ele se perdendo na multidão de homônimos.

Um fato curioso da minha infância com relação a esse nome. O saudoso professor Alberto Agra, proprietário da farmácia Vera Cruz, era compadre dos meus pais, padrinho do escritor Fernando Soares Campos, meu irmão. Colocou o nome de João em um dos seus filhos. E só me chamava de João! Quisera eu, ter tido a felicidade de ser batizado como nome do meu pai. E aí, discriminação não teria nenhuma. Como a sofrida por João Batista, por não haver ninguém na família com esse nome foi recriminado pelos parentes: “Ele se chamará João. Evangelho de São Lucas 1:60”.

A literatura infantil está cheia deles: João Grilo, João e o Pé de Feijão, João e Maria. Também a literatura Nacional contemporânea, nosso contista maior, escritor Breno Accioly [1921-1966], temcom esse nome uma das suas maiores obras: “JOÃO URSO, Rio de Janeiro: Edições EPASA, 1944, Prêmio Coelho Neto, prêmio Afonso Arinos e Prêmio Graça Aranha, com prefácio de José Lins do Rêgo.” Fonte: historiadealagoas.com.br”

“JOÃO VALENTÃO É brigão/ Pra dar bofetão/ Não presta atenção e nem pensa na vida/ A todos João intimida/ Faz coisas que até Deus duvida/ Mas tem seus momento na vida…”É uma das obras-primas de [Dorival] Caymmi. Fez grande sucesso no ano de lançamento, 1953, sendo uma das mais tocadas nas rádios. A canção foi inspirada no pescador baiano “Carapeba”, que o compositor conhecia. Ele tinha corpo atlético, era bom de briga e contador de histórias. Por isso Caymmi demonstra na música, essa dupla faceta na personalidade do protagonista.  A melodia tem duas partes, a primeira é agitada pra mostrar o lado briguento  de João. Já a segunda parte é suave e harmônica, demonstrando os momentos de paz do valentão. Contam que a música demorou 9 anos pra ficar pronta. E que Caymmi só se deu por satisfeito quando chegou aos versos: “E assim adormece esse homem que nunca precisa dormir pra sonhar, porque não há sonho mais lindo do que sua terra não há. Fonte: cantodampb.com”

GARRINCHA E OS “JOÕES” No meio esportivo, ainda na década de 50, surgiua história que o jogador Garrincha [consagrou-se pelo clube carioca Botafogo Futebol e Regatas] chamava seus adversários, especialmente aos que driblava de “Joões”. “Isso foi uma invenção do (jornalista) Sandro Moreyra que era nosso amigo, e amigo do Garrincha também. O Sandro queria mostra que o Garrincha não estava preocupado com o marcador. Mas isso acabou trazendo muitos problemas para o Garrincha. O adversário lia no jornal o termo “João” e entrava em campo querendo mata-lo, para provar que não era nenhum “João”. Eu perguntei para vários companheiros do Garrincha no Botafogo, e em outros clubes. Ninguém nunca ouviu o Garrincha  chamar um adversário de “João”. By escritor Ruy Castro, autor do Livro “Estrela Solitária” em entrevista concedida. Fonte: esportv.com”

JOÃO GOMES “João Fernando Gomes Valério, ou apenas “João Gomes”, tornou-se um dos cantores favoritos do Brasil, e há pouco tempo, o garoto de apenas 19 anos, natural de Serrita, Município do sertão pernambucano, cantava no coral da igreja. Como cantor tem como referência grandes vozes da música brasileira como Cartola e Belchior. Fonte: palcomp3.com.br”

Acredite se quiser!  Tem muita gente nova, entre meus alunos, por exemplo, achando que a barragem do “João Gomes”, construída na atual administração da prefeita Cristiane Bulhões, aqui em Santana do Ipanema, teria sido assim denominada em alusão a esse cantor pernambucano! Curiosidade aguçada, quis eu saber a que personalidade é realmente atribuída o nome do riacho, da barragem, e claro acabou também dando nome a ponte sobre a rodovia AL-101 entre Santana e Olho D’Água das Flores. De acordo com meu amigo, escritor, pesquisador autodidata, historiador Clerisvaldo B Chagas [ele já citou isso em uma crônica sua] o nome João Gomes seria nome popular de uma planta [nome científico: Talinumpaniculatum] com diversas propriedades medicinais. Está esclarecido.

JOÃO DE BARRO [nome científico: Furnariusrufus]é nome de pássaro, uma ave canora, assim denominada porque constroem sua morada utilizando justamente argila, tirada dos barreiros do nosso sertão.

PIADAS [VELHAS E SEM GRAÇA] ENVOLVENDO NOMES PRÓPRIOS

ZÉ LEZIN

-Vou botar o nome do meu filho deÉ Feijão!

-Oxente! Tá louco!

-E não tem É Milho?

Meu filho vai se chamar Arquibancada do Palmeiras!

-Tá Maluco!

-Ôxe! E não tem, Geral do Santos?

OS TRAPALHÕES

Dizia Didi que seu nome completo era: Didi Mocó NavalginaMufumo. Mufumo do meu pai, Navalgina de minha mãe!

SAUDOSO CORONÉ LUDUGERO NUM DISCO DA DÉCADA DE 70

-Filomena, nosso filho vai se chamar: João Tronqulino Coronha!

-Oxente!  “Coroné” mas esse nome é muito feio!

-Pior é o nome do dono do cartório Atropi! Tá lá na placa: TABÉ LIÃO!

Hospital Regional de Santana fará treinamento para Humanização da Assistência do Parto

Foto: Divulgação

O Hospital Regional Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo, unidade mantida pelo InSaúde – Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde, realizará no próximo dia 18 de julho de 2022, na Câmara Municipal de Santana do Ipanema, o primeiro “Treinamento Multiprofissional em Humanização da Assistência do Parto”.

Devido ao tamanho do espaço, o treinamento terá vagas limitadas, sendo um total de 20 vagas abertas ao público externo. Os interessados podem se inscrever através do link abaixo, todos os inscritos serão confirmados através de e-mail, após o preenchimento de todas as vagas, as inscrições serão encerradas.

Para fazer a inscrição, CLIQUE AQUI

PROVA DE VIDA DO INSS: segurado não tem mais obrigação de comprovação

Foto: Steve Buissinne / Pixabay

A prova de vida do INSS tem o objetivo de verificar se o beneficiário ainda está vivo e assim apto a receber os valores referentes ao seu benefício.

Atualmente a prova de vida para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não mais ficará a cargo do segurado, antes realizado de forma presencial o procedimento passou a basear-se no cruzamento de outras bases de dados do governo pelo próprio INSS.

Com a alteração publicada no Diário Oficial da União, o aposentado ou pensionista não terá mais a obrigação de provar que está vivo, caberá ao INSS certificar-se de que o segurado não morreu.

Nas regras antigas o segurado precisava ir a uma agência bancária ou necessitavam fazer a prova de vida digital no aplicativo. Agora, a ida ao banco será opcional e usada apenas como último recurso.

Para cumprimento das regras atuais, o próprio INSS terá acesso a dados como votação em eleições; registro de transferências de bens; vacinação; consultas pelo Sistema Único de Saúde; ou renovação de documentos como RG, carteira de motorista ou passaporte. Se alguma movimentação tiver acontecido nos dez meses posteriores ao aniversário do segurado, o INSS considerará o beneficiário vivo.

Caso não haja registro de movimento nesse período, o próprio órgão buscará outras formas de comprovação de vida, ainda a serem definidas. Segundo o INSS, o novo processo será implementado gradualmente até 31 de dezembro.

Se o segurado quiser regularizar pendências de anos anteriores, poderá ir ao banco fazer a prova de vida presencial, se quiser. A portaria estabelece apenas que ele não pode ser obrigado pela instituição financeira a procurar uma agência bancária.

De acordo com o INSS, as mudanças ocorreram para evitar que idosos precisem sair de casa e reduzir dificuldades para segurados com problemas de saúde.

Julho chegou, Senhora Sant’Ana merece o nosso louvor

Vitral da Igreja Matriz de Senhora Sant’Ana em Santana do Ipanema (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)

O mês de julho, que ao bem nos conduz, é dedicado a Nossa Senhora Sant’Ana e São Joaquim, os avós do nosso Mestre Jesus, que só nos trouxe amor em forma de luz.

Santana do Ipanema, cidade localizada no Sertão de Alagoas, comemora esta grande dádiva de Deus, entre os dias 17 e 26 de julho, que nos trás muita alegria, e com isso a paz em nossas almas só amplia.

Santa Ana e São Joaquim, pela glória do Pai Celestial, trouxeram para a Terra, Maria Santíssima, que através da intervenção Divina nos beneficiou com a chegada de Jesus Cristo, o maior visitante da Terra encarregado de Amor.

Oremos aos nossos dignos e honrados padroeiros, rogando paz, saúde e alegria o ano inteiro, para todos os nossos irmãos e irmãs do planeta Terra, local em que Deus nos concedeu como nosso grande roteiro.

28 jun

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SOBRE JOÕES, FOGUEIRA E BANDIDO

Foto: Reprodução

Ao ler a poesia: “Noite de São João” do escritor santanense José Geraldo W. Marques, membro, assim como eu, da Academia Santanense de Letras Ciências e Artes (ASLCA) nasceu-me uma vontade imensa de escrever algo sobre festas juninas. Daí, resolvi compor nesta madrugada, esta crônica.

Pessoas com o nome de João na minha vida estiveram sempre presentes. A começar pelo meu saudoso pai João Soares Campos, que fazia questão de acender, toda noite de São João uma fogueira. Creio que pelo fato de ser este o santo de sua devoção. Outros Joões nos dias atuais fazem parte do meu cotidiano, a exemplo dos confrades João do Mato, João Neto Félix Mendes. O catedrático professor João TNA, primogênito do saudoso professor Alberto Agra Nepomuceno, João Carnaúba (popular João Pênis); o ilustríssimo causídico dr. João Soares Neto, xará de outro João, que já não se encontra mais entre: João Quém-Quém. Bem como, o saudoso amigo João da Toca que tinha o apelido de João “Carrinho”.

“A forma plural de João é Joões. O substantivo João é um nome masculino, de origem no hebraico “Johanan” que significa graça divina. O natural é que a palavra João formasse o plural “Joães”, já que na sua origem está o Latim “Johannes”. João no entanto segue a forma comum de formação do plural no português que é a substituição da terminação: “ão” pela terminação: “ões”. Isso se aplica à maioria das palavras oxítonas e não monossilábicas terminadas em “ão”. Fonte: escrevendocerto.com”

Sobre a prática de acender fogueiras na noite de São João reza a lenda que teria sido uma forma de Santa Isabel avisar a sua prima, Nossa Senhora Maria Santíssima, que João Batista havia nascido. Foi numa homília do meu amigo, e diretor espiritual, padre Aduato Vieira de quando esteve à frente da paróquia de Senhora Santana que fiquei sabendo: isso realmente não passa de uma lenda. Pois seria praticamente impossível Nossa Senhora ver uma fogueira acesa à mais de 50 quilômetros de distância no vilarejo de Ein Karen onde Santa Isabel se encontrava.

“EinKarem significa literalmente “Vila da Paixão”;“Vila do Amor”; separado da introdução pronominal “Ein” “Kerem” significa: “Pura, casta” Fonte: vários sites consultados com impressões do cronista”“EinKarem é o vilarejo localizado nas proximidades de Jerusalém, onde João Batista nasceu e passou toda sua infância. Segundo o Evangelho de São Lucas, após a Anunciação em Nazaré, Maria foi visitar sua prima Isabel em Karen. “Ambas estavam grávidas, e o bebê estremeceu de alegria em seu seio ao ouvir a saudação de Maria. Lucas: 1,44”

ORIGEM DA PALAVRA MELIANTE Mudando o assunto: É comum no noticiário policial, ouvirmos as autoridades policiais referir-se ao criminoso usando este termo. Curiosidade aguçada. Eis:

“A palavra “Meliante vem do Espanhol “Maleante”, que significa uma pessoa que faz o mal, ou coisas ruins, prejudicando os outros. Vem do verbo “Malear” que significa “Estragar” ou danificar alguma coisa ou pessoa. Significa ainda se corromper, tornar-se uma pessoa corrompida ou praticante de atividades corruptas. Do radical Latino“Malo” que significa “Mau”, ruim ou errado. Ao passar para o português o “Maleante” transformou-se em “Meleante”. Fonte: dicionarioetimologico.com.br”

UM POUCO DE (PÉSSIMO) HUMOR PRA ENCERRAR:

FRASES CHULAS DITAS POR GENTE CULTA. COMO FICARIA?

VOCÊ SÓ TEM TITICA DE GALINHA NA CABEÇA! = Vossa senhoria! Só tensExcrementos de Galináceos em Vossa Massa Encefálica!

PÁRA DE ME ENCHER O SACO! = Faça-me o favor de não importunar-me a Bolsa Escrotal!

PUTA QUE O PARIU! = Rameira que o Concebestes!

FÍ DA PESTE CAGADO DE SORTE! = Filho da Epidemia defecado de bons presságios!

VAI SE LASCAR! =Siga, até abrir-se em Fendas!

NÃO VALE O QUE O GATO ENTERRA! = Não tens o valor do que o Felino Expele através do Ânus!

FILHO DA PUTA! = Nascido de uma Meretriz!

VÁ À MERDA! =Faça o favor, de dirigir-se aos Dejetos Humanos!

Transtornos do Neurodesenvolvimento

Foto: free stock photos / Pixabay

É comum ouvirmos no cotidiano social essas palavras (Transtorno, Distúrbio, Déficit, Desvio, Dificuldades de aprendizagem e etc). As palavras em seus conceitos estão diretamente ligadas às complexidades da saúde mental. São muitas as pessoas têm preconceito sobre o assunto, tanto na sociedade comum, como também no cenário educacional.

Para facilitar o entendimento, pense em um grande guarda chuva, que vamos dá o nome de  transtornos do neurodesenvolvimento, debaixo desse guarda chuva, estão várias problemáticas do desenvolvimento humano. (Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista, TDAH, Transtornos Específicos de Aprendizagem e outros).

Significa que são dificuldades presentes desde os primeiros anos de vida do indivíduo e na maioria das vezes identificadas no início da vida escolar, por isso o nome transtorno do neurodesenvolvimento. Neste texto vou falar um pouco sobre Transtorno Específico de Aprendizagem, nas próximas semanas escreverei sobre os outros transtornos.

Sendo de origem biológica o Transtorno Específico de Aprendizagem, é conceituado como uma alteração na capacidade do cérebro para perceber e processar com eficiência as informações verbais ou não verbais, os mais comuns são (Discalculia e Dislexia). Na maioria das vezes esses indivíduos apresentam um nível de QI dentro da média e uma boa habilidade intelectual. Mas na prática escolar o desempenho do indivíduo fica abaixo da média esperada para idade.

Esses transtornos causam grande diferença entre o potencial e os níveis reais de desempenho acadêmico, assim como as previsões das habilidades intelectuais da pessoa. Os transtornos de aprendizagem envolvem deficiências ou dificuldades na concentração, atenção, linguagem ou processamento visual de informações.

O Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 conceitua essas problemáticas da seguinte maneira.

A Dislexia é a dificuldade na precisão de leitura de palavras, fluência de leitura e compreensão de leitura.

A Disortografia é a dificuldade na expressão escrita, precisão na ortografia, precisão na gramática e na pontuação, clareza ou organização da expressão escrita.

A Discalculia é a dificuldade na matemática. O senso numérico, memorização de fatos numéricos, precisão ou fluência de cálculo, precisão no raciocínio matemático.

De acordo com uma pesquisa da USP – Universidade Federal de São Paulo, a prevalência desses distúrbios é de 5 a 15% em crianças na idade escolar.

Na prática do dia a dia escolar esses indivíduos são taxados de desatentos, de retardados, de atrasados, de desinteligentes, que não aprendem e etc.

​Vale lembrar que todos esses fatores alterados, atenção, concentração, linguagem e memória, não são de escolha do indivíduo, ele já nasceu assim. Existe tratamento e treinamento de reabilitação cognitiva para possibilitar uma adaptação e desenvolvimento acadêmico desses indivíduos. É só procurar um Psicólogo, Psicopedagogo ou Neurologista para identificar tal limitação.

O fato de nascerem assim não os impede de terem uma vida social e profissional comum, desde que tenham oportunidade de cuidados adequados para sua realidade.

DANÇAR, DANÇAR, DANÇAR

Foto: Ilustração

Nesta madrugada de domingo resolvi por à termo mais esta crônica. Aliás, já vinha-me martelando a mente a vários dias. Confesso que passei a madrugada do sábado para domingo dançando, no salão improvisado da quadra poliesportiva da AABB de Santana do Ipanema, ao som do forró gostoso de grandes amigos: Christiano Oliveira e Banda, e Givaldo Campos, participação de Júnior Boy, que abrilhantaram as festas juninas do ECC (Grupo católico da paróquia de Senhora Santana).

Daí, brotou-me no âmago a pergunta: Por que gostamos de dançar? Inquietou-me o espírito tal questionamento. Do prazer proporcionado pela dança. O porquê de sairmos de nossas casas, e nos dirigirmos aos salões de festa, e passarmos horas a bailar, envolvidos pela música, numa troca harmoniosa de sentimento, cumplicidade, entrega, e identidade com as pessoas com as quais dançamos. E de como isso sempre fez parte de nossa cultura. Os bailes de formatura, um marco, na vida e na história de tantos de nós. Os bailes de época, como as festas de debutantes, de datas cívicas, de clubes de serviço, de festivais, de padroeiro e de final de ano.

Por outro lado, fico a observar como nossos jovens estudantes. De como são, e estão tão inteirados desse requisito no ambiente escolar. Como educador, percebo o quão este item é valorado, por eles alunos(as).  E de perceber certa apatia pelos demais componentes curriculares. Observo vigorar entre eles, certo desinteresse pelos conteúdos disciplinares e interdisciplinares. Isso por parte da maioria, em detrimento das demais artes. Pode até ser um julgamento injusto, exagerado até. Desculpem-nos pois se exagero, é apenas um julgamento.

Antigamente, referindo-me ao meu tempo de estudante, cerca de quatro décadas atrás, era comum nos espelharmos nos bem sucedidos profissionais de nossa sociedade, fosse engenheiro, médico, advogado, juiz de direito, padre, professor, policial, bombeiro, bancário comerciante.  Até por influência familiar éramos influenvciados a seguir tais exemplos.. Estudávamos com afinco com o propósito de alcançarmos uma profissão que nos garantisse sustentabilidade e status social. Hoje em dia, se perguntarmos para a maioria dos nossos jovens, poucos se aventurarão a dizer que gostariam de ter uma dessas profissões. A preferência de realização profissional da maioria recairia sobre aqueles que conquistam fama nas redes sociais: influencers, didjêis, youtubers etc. Especialmente estes que criam algum tipo de danças e performances que “bobam” nas redes sociais.

DANÇA: DE ONDE VEM ESTA PALAVRA? “Deriva do vocábulo francês “danse”, procedente do germânico  “dintjan”  que se refere ao movimento de um lado ao outro, como ocorre nesta prática. A origem alemã desta palavra pode ser explicada pelos povos germânicos que reintroduziram as danças  após serem proibidos pelo cristianismo. Dança é expressão cultural que promove a interação e a comunicação. Em sua ânsia de expressar e manifestar o que estava acontecendo através de emoções e de seu espírito, o homem a utilizou como uma cartase efetiva. As pinturas rupestres, que são os desenhos  deixados pelos pré-históricos  como selo de sua passagem pela terra, nas cavernas e rochas, demonstram a influência que a dança exerceu entre eles. A dança marcava o nascimento de alguém, o início de uma guerra, a prática agrícola e a concepção, acontecimentos que usualmente utilizavam a dança como ritual e até mesmo como amuleto da sorte para ter um bom final. Poderíamos acrescentar nos dias atuais, melhorar e restabelecer a saúde, emanada das exigências e o estresse que impera nos últimos anos. Assim ao comprovar os inúmeros benefícios que traz a saúde, os médicos começaram a recomendar cada vez mais sua prática aos pacientes que precisam alongar e relaxar de suas tensões diárias. Fonte: etimologiadapalavra.com.br”

DANÇAR, DE ONDE VEM O VERBO? “A palavra e o verbo correspondente “dançar” escreviam-se com “ç” na Idade Média. Apesar de atualmente se escrever “danse” e “danser” em francês, a forma verbal “dancier”, do francês antigo tinha “c” que se converteu em “ç” ao passar pro português e o castelhano (neste último caso, hoje, se escreve “danza”). A origem do francês “dancier” encontra-se num verbo germânico como forma hipotética “dansjan”, variante do antigo alto-alemão “dansôn” ou “dinsan” como significado de “puxar”, “esticar”, “estender”. Fonte: cyberduvida.iscte.pt”

UM POUCO DE HUMOR PRA ENCERRAR

FRASES, QUE QUEM TEM MENOS DE 20 ANOS NÃO ENTENDERIA (PARTE 2)

DESTA VEZ COM TRADUÇÃO:

EMPRENHAR PELOS OUVIDOS = Dar valor a fofocas, fuxicos.

ESSE FALA MAIS QUE O HOMEM DA COBRA! = Alusão às pessoas que falam demais.

PARECE QUE BEBEU ÁGUA DE CHOCALHO! = Também refere-se à pessoa faladeira.

ESTÁ DE PICHILINGA = O cabra que a mulher acabou de ter um filho.

TÁ BRÔCO, OU BRÔCA. = Quando, pela idade avançada, se vai ficando esquecido.

NO DIA DE SÃO NUNCA DE MEIO DIA PRA TARDE. = Algo difícil de acontecer.

QU DIABO É NOVE QUE DEZ NUM CHEGA? = Espanto admiração por algo inusitado.