Acusado de matar filho de advogado santanense é condenado a 36 anos de prisão

14 out 2016 - 08:54


Juri decidiu por maioria pela condenação em todas as acusações.

Juri foi realizado no Fórum de Santana (Foto: Alagoas na Net / Arquivo)

Juri foi realizado no Fórum de Santana (Foto: Alagoas na Net / Arquivo)

O Tribunal do Júri em Santana do Ipanema condenou, nesta quinta-feira (13), o réu José Edson de Souza Neto a mais de 36 anos de prisão pela morte do filho do advogado santanense João Firmo, na época um garoto de quatro anos.

Além da morte da criança, José Edson também foi condenado por conta da tentativa de homicídio contra o advogado, além do roubo realizado contra duas vítimas. Todos os crimes aconteceram em agosto de 2011.

Os trabalhos do caso foram presididos pelo juiz da 1ª Vara, Diêgo Araújo Dantas. A parte da acusação ficou a cargo do Ministério Público, representado pelo promotor Luiz Tenório de Almeida. O réu foi defendido por pelo menos quatro advogados qualificados nos autos.

A decisão

De acordo com a sentença do Júri, o réu foi condenado em todas as acusações por mais de três votos (já que após o quarto voto favorável, não é mais preciso abrir o restante dos sete votos totais).

A decisão também deixou claro que não houve motivos para diminuição da pena do acusado, fazendo no total ele ser condenado a uma pena de 36 anos, 11 meses e 20 dias de reclusão. A pena deve ser cumprida em regime fechado.

O juiz responsável fez questão de frisar que o acusado já responde a duas execuções de pena e por isso negou a possibilidade de recurso em liberdade, alegando medida de rigor para garantia da ordem pública, e também de impedir a prática pelo réu de novos crimes.

Relembre o crime

José Edson de Souza Neto foi acusado de participar de um ataque contra o advogado João Firmo, ocorrido no dia 9 de agosto de 2011. Segundo inquérito da Polícia Civil o advogado e seu filho foram baleados durante uma perseguição contra o acusado, ocorrida na AL 130, entre as cidades de Santana do Ipanema e Olho d’Água das Flores.

O advogado teria perseguido o réu e outro comparsa após eles realizarem um assalto a duas motos. Na busca João Firmo e seu filho foram baleados. O garoto não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois da ação.

Por Lucas Malta / Da Redação

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