Artesãos alagoanos brilham na Exposição-Feira Arte dos Mestres em São Paulo
Mestra Dona Irinéia, Patrimônio Vivo de Alagoas, e outros artesãos se destacam em evento que celebra a riqueza do artesanato brasileiro
A Exposição-Feira Arte dos Mestres, promovida pela ONG Artesol, está acontecendo em São Paulo e reúne 15 mestres-artesãos, grupos e coletivos familiares de oito Estados brasileiros, incluindo Alagoas.
Entre os destaques está a Mestra Dona Irinéia, reconhecida como Patrimônio Vivo do Estado, que apresenta sua arte em cerâmica quilombola.
O evento, que ocorre no Espaço State, na Vila Leopoldina, desde o dia 28 de agosto e vai até 1º de setembro, oferece ao público a oportunidade de apreciar e adquirir peças únicas que carregam a história e a cultura de diversas regiões do Brasil.
A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas, Mellina Freitas, destacou a importância da participação dos artesãos alagoanos no evento. "A presença de nossos mestres artesãos em uma exposição de alcance nacional como essa é um reconhecimento do valor cultural e artístico que Alagoas tem a oferecer. A arte de Mestra Irinéia e dos outros artesãos presentes no evento não só preserva tradições ancestrais, mas também impulsiona a economia criativa de nossa região”, falou a gestora.
A mostra, que também funciona como uma feira para comercialização das obras, já atraiu milhares de visitantes e promete ampliar ainda mais a visibilidade dos artesãos alagoanos no cenário nacional.
Além da Mestra Irinéia, os trabalhos em madeira de Nen também chamam atenção, com suas criações feitas a partir do reaproveitamento de madeiras de canoas centenárias que navegaram pelos rios, lagunas e mares de Alagoas.
Outro talento alagoano presente é o artista Claudio Capela, que encanta o público com seu minucioso trabalho de miniaturismo, evidenciando a riqueza de detalhes e a tradição artesanal do estado.
“O grande desafio e missão da Artesol ao realizar mais uma edição de Arte dos Mestres é apresentar e fazer com que sejam devidamente reconhecidos esses atores sociais, que são guardiões de legados de seus antepassados e de suas culturas e referências em suas comunidades. Queremos que ainda mais pessoas possam conhecer seus trabalhos, garantindo para eles um mercado consumidor mais justo e amplo, que reconheça o valor dessas obras não apenas pela estética, mas por sua carga histórica e cultural”, disse a presidente da Artesol, Sonia Quintella.