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  • Santana do Ipanema, 24/12/2025
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Paquistaneses visitam Alagoas para conhecer boas práticas em alimentação escolar

A visita aconteceu no início de dezembro na Escola Estadual Costa Rego, em Arapiraca

Foto: Daniel Albuquerque / Ascom Seduc
Paquistaneses visitam Alagoas para conhecer boas práticas em alimentação escolar Delegação conferiu preparo da alimentação escolar em escola estadual de Arapiraca
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Alagoas foi o estado escolhido pelo Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), e pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), para apresentar ao Governo do Paquistão as boas práticas em estrutura, gestão e alimentação ofertadas pelas escolas da rede estadual de ensino. A escolha foi motivada pela política de alimentação escolar voltada à prática de uma nutrição de qualidade, balanceada, nutritiva e com incentivo à aquisição de produtos da agricultura familiar.

A visita foi uma iniciativa do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimento (PMA) no Brasil e do Fida, com apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA).

A missão foi dividida em dois momentos: na primeira etapa, visitas de campo em Alagoas para conhecer práticas inovadoras de agricultura familiar, sistemas agroflorestais, cooperativismo e o funcionamento do PNAE e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Já em Brasília, o grupo participou de reuniões institucionais.

Visita

A Escola Estadual Costa Rego, em Arapiraca, foi a escolhida para a apresentação de boas práticas de alimentação escolar e do uso de produtos da agricultura familiar no preparo das refeições escolares.

A delegação paquistanesa contou com dez integrantes, sob o comando do ministro do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Governo do Baluchistão - um Estado do Paquistão - Zahoor Ahmed Buledi, além de membros do Fida - como o analista de programas, Julio Worman, e da diretora do Fundo no Paquistão, Fernanda Thomaz da Rocha.

A comitiva foi recepcionada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), representada pela superintendente de Alimentação Escolar e nutricionista Raquel Vasconcelo; pela gerente da 5ª Gerência Especial de Educação (GEE), Wanessa Padilha; e pelo gestor da escola, Denys Carllos Oliveira. A unidade, que oferta o ensino integral, atende atualmente a 528 estudantes.

A equipe da Seduc apresentou à delegação paquistanesa os detalhes de construção e funcionamento do processo que engloba a alimentação escolar na rede estadual, desde normatizações, federal e estadual, investimentos, distribuição de recursos, aquisição de insumos, construção de cardápios, entre outros. Além disso, o grupo visitou instalações tanto da cozinha quanto dos refeitórios da escola, laboratórios, biblioteca e espaços de convívio, interagindo com professores e alunos.

“Estamos extremamente realizados pela possibilidade de ter esse destaque e pelo reconhecimento dos governos do Brasil e do Paquistão em relação ao trabalho realizado na rede estadual de Alagoas. Isso é fruto do nosso esforço enquanto Seduc e de todos os nossos gestores. Foi muito interessante ver a conexão, ver o quanto eles ficaram interessados pela nossa experiência em Alagoas”, declarou Raquel.

A diretora do Fida, Fernanda Rocha, falou do interesse do Paquistão em implementar um programa de alimentação escolar similar ao PNAE, observando inclusive como funciona o repasse de verbas para o preparo das refeições de todos os alunos da Educação Básica, com diretrizes e financiamento.

No Brasil, o PMA tem um Centro de Excelência Sul-Sul, que é um fórum de cooperação que apoia países da África, Ásia e América Latina no fortalecimento de políticas de segurança alimentar e nutricional focado em programas de alimentação escolar. Tendo como referência o PNAE, ele promove troca de experiências e boas práticas. 

“O Fida trabalha aqui no Brasil e trabalha lá também. Temos programas com o governo de apoio ao produtor da agricultura familiar. Já o PMA está apoiando a outra parte, que é como conectar, como estabelecer um programa de alimentação escolar e a gente vai fazer agora esse link com a produção da agricultura familiar. É um trabalho que está em curso e é justamente por isso que a gente escolheu o Brasil. Os paquistaneses estão bastante interessados e queriam ver na prática como funciona o programa de alimentação escolar brasileiro”, contou Fernanda.

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