Sem acordo com Executivo, servidores da educação continuam greve em Santana

23 jun 2016 - 09:19


Apesar das conversas, prefeito de Santana sinaliza para pedir ilegalidade da greve.

Servidores foram até prefeitura tentar acordo com o prefeito (Foto: Reprodução / WhatsApp)

Servidores foram até prefeitura tentar acordo com o prefeito (Foto: Reprodução / WhatsApp)

Servidores da educação do município de Santana do Ipanema não tem conseguido avançar em suas negociações com o Poder Executivo Municipal.

Desde o inicio da semana, os trabalhadores vem realizado manifestações e protestos para chamar a atenção do gestor, entretanto, após última reunião com o prefeito Mário Silva, pelo que se viu não houve consenso para o fim da paralisação.

A presidente do Sinteal – Núcleo Santana, Cristina Alves relatou que na reunião desta quarta-feira (22) Silva teria dado uma proposta, mas disse também que deverá pedir a ilegalidade da greve. Apesar disso, a sindicalista afirmou que a classe já conversou entre si e não deve aceitar a posição do político.

“A greve está mantida e a classe decidiu que só termina quando ver o projeto de lei que autoriza o reajuste sancionado”, falou Cristina Alves. Ao ser questionada sobre o motivo alegado pelo prefeito por não efetivar acordos anteriores ela respondeu: “Ele simplesmente descumpriu. Disse que não tinha condições”.

Nossa reportagem tentou entrar em contato por telefone com a secretária de educação, entretanto, mesmo atendendo a ligação ela respondeu que estaria ocupada numa reunião com o prefeito.

Reivindicações

Iniciada no último dia 17 deste mês, a greve da Educação reivindica o cumprimento de acordos feitos na mesa de negociação com o prefeito Mário Silva. Um deles é entrega ao Poder Legislativo do Projeto de Lei com as propostas de correção salarial dos profissionais do magistério. “Era 6% na data base e 2,5% em outubro com a aprovação do projeto, além da correção do índice inflacionário 10,36% para os profissionais”, contou Cristina.

Outros pontos colocados no acordo são também a equiparação salarial dos motoristas; parecer quanto ao enquadramento inicial e a chamada desburocratização no cumprimento da carreira.

Uma ultima exigência dos servidores foi a cópia dos convênios de permutas com respectivas lotações e carga horária do permutado. Para o Sinteal, nenhuma dessas exigências foi cumprida, o que resultou na decisão de hoje.

Por Lucas Malta / Da Redação

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