HGE no Fantástico: “Sou prova viva desse descaso”, diz morador santanense Líder Comunitário já precisou várias vezes do serviço da unidade da capital alagoana.

28 ago 2017 - 15:08


Jaudiran em uma das idas ao HGE (Foto: arquivo pessoal)

A reportagem veiculada no dia de ontem, no programa Fantástico da TV Globo, e que mostra a situação do Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió, ainda está repercutindo entre os alagoanos. Na manhã desta segunda-feira o líder comunitário santanense Jaudiran Silva usou suas redes sociais para comentar o episódio e dar seu testemunho.

O morador do bairro da Floresta já perdeu a conta de quantas vezes precisou do serviço daquela unidade. Ele asseverou que a matéria veiculada nacionalmente mostra a realidade do HGE. “Sou prova viva desse descaso, e tenho testemunhas (…) a gente sempre têm que comprar gases, luvas, ataduras, fraudas geriátricas e óleo”, descreve ele, sobre a falta de equipamentos.

Jaudiran continua o comentário e afirma que devido ao excesso de pessoas, as macas do hospital não são suficientes, e que comumente são utilizadas os equipamentos de ambulâncias dos municípios, do SAMU e do corpo de bombeiros. “A maioria dos acompanhantes dos pacientes têm que ficar de pé, e quando têm muita sorte que consegue um banquinho”, escreveu.

O santanense termina o comentário apelando para a boa vontade governador. “Conclamamos ao nosso excelentíssimo senhor governador RENAN FILHO que dê uma melhor atenção e assistência ao hospital HGE… Pois lá os senhores profissionais estão todos lidando com vidas”.

Resposta do Governador

Na manhã de hoje o governador Renan Filho comentou a veiculação da matéria da TV, logo após um evento na parte alta de Maceió. Para veículos de comunicação da capital RF afirmou que as compras da área meio em saúde são infinitamente inferiores às compras da área fim. “Esses R$ 29 mil da persiana não representam 0,1% da despesa”, justificou o Chefe do Executivo Estadual.

O governador também negou que falte dinheiro na saúde para a compra de remédio. Ele apresentou números que para ele comprovam a eficiência do hospital. “Nos primeiros seis meses desse ano ele atendeu bem mais pessoas que no ano passado e, em 2016, atendeu mais que em 2015. Se atende mais gente, não há desabastecimento generalizado”, alegou.

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Por Lucas Malta / Da Redação

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