Cia Nêga Fulô apresentará peças teatrais durante os dias 24 e 25, levando a cultura popular de graça para a comunidade.
Moradores da cidade de Santana do Ipanema receberão neste fim de semana, a presença mais que especial de um grupo de artistas itinerantes. Intitulado de “Teatro nas ruas do alto sertão nordestino”, o projeto de iniciativa da Cia Nêga Fulô, de Maceió, vencedora do prêmio Funarte Artes na Rua 2013, tem a finalidade de apresentar no 2ª semestre de 2014 o seu repertorio de rua em 5 (cinco) cidades do alto sertão nordestino.
Além de Santana do Ipanema, em Alagoas, o grupo também passará nas cidades de Arcoverde-PE, Canidé de São Francisco-SE, Paulo Afonso-BA e Patos-PB.
De acordo com a programação da Cia, serão duas apresentações em Santana, no dia 24 e 25. Ambas estão marcadas para acontecer no horário das 20h, na Praça Dr. Adelson Isaac de Miranda.
O Grupo trará temas puramente regionais, como no espetáculo “TORTURAS DE UM CORAÇÃO”, uma montagem do texto do escritor Ariano Suassuna, que com uma comunicação alegre, mostra a esperteza e a malandragem de seus personagens, com os quais muitos transeuntes se identificam.
Outra obra apresentada pelo grupo trata-se de “UM TEATRO DE CORDEL NA FEIRA DO PASSARINHO”. Este é um espetáculo de autoria do ator, diretor e dramaturgo Homero Cavalcante, e como no texto de Suassuna, possui uma linguagem simples e popular adaptado dos folhetos de cordel.
TEATRO NA RUA
O Teatro de rua, no Brasil de hoje, é uma das manifestações mais vivas e significativas da arte cênica. Nas ruas, em espaços abertos e improvisados, utilizando-se ou não da arquitetura própria do lugar escolhido, em coretos ou conchas acústicas, em comícios ou em meio a feiras populares, com o público em circulo ou espalhado, em pé ou sentado no chão, ou caminhando com os intérpretes que deslocam a ação do espetáculo no espaço, em clima de circo ou festa popular, com a representação ou improviso dos atores em razão da reação do público, são inúmeras as possibilidades de expressão. Cada um, a partir da sua proposta, repete fórmulas ou arrisca-se no mergulho ao desconhecido. A rua permite um confronto único de comunicação.
Por Redação com Assessoria