Grupo cultural no Sertão é destaque em jornal impresso da capital alagoana

17 abr 2017 - 08:31


Em Delmiro Gouveia, um grupo de alunos e professores trabalha para difundir a ancestralidade e a história afro-brasileiras.

 Religiosidade é um dos pontos trabalhados pelo grupo no interior de Alagoas (Foto: Divulgação)


Religiosidade é um dos pontos trabalhados pelo grupo no interior de Alagoas (Foto: Divulgação)

É encravado no Alto Sertão alagoano, onde o sol castiga a terra e o chão se quebra em mil pedaços, que um grupo vem tentando romper o árido para remontar a história do povo negro. Ou pelo menos fazê-la florescer. Ganhar, novamente, espaço para crescer. Ser contada – e cantada, dançada, tocada, encenada. E é por meio de uma junção de ensino, pesquisa e extensão que o Abí Axé Egbé tem conseguido tudo isso.

Criado em 2013, o projeto de extensão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e agora mais novo equipamento cultural da instituição – o primeiro do interior, estabelecido este mês por meio de portaria – surgiu na tentativa de suprir uma necessidade: a falta da disciplina História e Cultura Afro-Brasileira na formação dos docentes que saíam do campus de Delmiro Gouveia. Mas acabou indo além.

Mergulhados na cultura, eles encontraram uma forma de fazer a população local olhar com outros olhos para a negritude: é usando também a arte que o Abí Axé Egbé trabalha na “construção reflexiva do conhecimento”, como define o próprio coordenador, o professor Gustavo Gomes. É no palco que o grupo dialoga, ensina, desmistifica, levando a público valores éticos e estéticos de origem afro.

Veja matéria completa no site do Jornal Gazeta de Alagoas

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