Federação crítica política de preços da Petrobras; “impostos devem ser revistos” Entidade pontuou que a gasolina acumula alta de 42,25%, de julho de 2017 até agora e os impostos representam quase 50% dos custos do produto.

16 Maio 2018 - 21:00


Fecombustível emitiu nota sobre política de preços da Petrobras (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) manifestou nesta quarta-feira (16) discordância das políticas de preços aplicadas pela Petrobras. A entidade sugere que o governo reduza a carga tributária no produto, diante do impacto dele na vida da população.

Através de nota, a Fecombustíveis afirma que a política de preços de combustíveis adotada pela Petrobras em suas refinarias está trazendo prejuízo para famílias e empresas brasileiras que dependem de um bem prioritário.

“Não temos o intuito de defender o retorno ao passado, quando os preços eram controlados pelo governo. No entanto, a política de preços da estatal, que tem por base acompanhar o mercado internacional do petróleo, tem ocasionado oscilações desconexas em relação à realidade brasileira”, relatou.

A Fecombustíveis pontuou que a gasolina acumula alta de 42,25%, de 1º de julho de 2017 a 15 de maio de 2018, e os impostos representam quase 50% dos custos do produto. “Nós, da revenda, estamos também sofrendo os efeitos desta política perversa. Muitos postos estão perdendo fôlego financeiro e não conseguem sobreviver em meio a este cenário”, completa a mensagem.

Ao final, a nota dá uma sugestão ao Governo Federal, para que ele atue dentro da política energética para atenuar os efeitos das oscilações de preços dos combustíveis à sociedade, revendo a questão tributária.

“Defendemos, por exemplo, a uniformização das alíquotas de ICMS. Também poderia ser utilizada a Cide como amortecedor, aumentando o valor quando o petróleo estiver baixo ou reduzindo quando estiver com custo alto, mantendo assim a saúde financeira da estatal. O governo tem que se responsabilizar sobre o peso dos impostos em relação aos combustíveis e seus efeitos à sociedade”.

Para conferir a nota completa da Fecombustíveis, CLIQUE AQUI.

Por Lucas Malta / Da Redação

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