AL instala central para atender mulheres em situação de violência

26 nov 2014 - 17:00


Casas Abrigo também serão entregues pelo Governo do Estado na capital e no Agreste e fazem parte das ações estruturantes do Programa Alagoas Tem Pressa.

Foto: Ilustração

Foto: Ilustração

O Governo do Estado entrega nesta quinta-feira (27) a Central Integrada de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – Rede Mulher. No evento, que ocorre a partir das 9 horas no auditório Aqualtune, no Palácio República dos Palmares, também serão inauguradas simbolicamente as casas abrigo de Maceió e Arapiraca.

A ação faz parte das atividades do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e das ações estruturantes do “Programa Alagoas Tem Pressa!”.

O ato é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos (SEMCDH) e integra ainda a programação da Campanha dos 16 Dias de Ativismo elaborada pela Superintendência de Promoção dos Direitos e de Políticas, que teve início no dia 20, Dia da Consciência Negra. O evento se estenderá até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

A Rede Integrada de Atendimento à Mulher em Situação de Violência foi concretizada através do Projeto “Informatizar para Fortalecer a Rede de Atendimento a Mulher em Situação de Violência”, em convênio com a Secretaria de Políticas para a Mulher da Presidência da República – SPM/PR.

A Rede tem por objetivo ampliar, de modo significativo, a integração e a comunicação entre os entes que compõem a rede especializada de atendimento à mulher em situação de violência de Alagoas, através de uma solução de Tecnologia de Informação e Comunicação – TIC, gerando uma base de dados estadual centralizada, que servirá para a elaboração de políticas públicas para as mulheres mais efetivas.

Já as casas abrigo são locais seguros que oferecem abrigo protegido e atendimento integral a mulheres em situação violência doméstica sob risco iminente de morte. Constitui um serviço de caráter sigiloso e temporário, no qual as usuárias poderão permanecer por período determinado durante o qual deverão reunir condições necessárias para retomar o curso de suas vidas.

O atendimento deve pautar-se no questionamento das relações desiguais de gênero, que legitimam a violência contra as mulheres. Vale ressaltar que o serviço de Casa-Abrigo deverá atender exclusivamente mulheres em situação de violência doméstica. O projeto foi viabilizado através de convênio do com a Secretaria de Políticas para a Mulher da Presidência da República – SPM/PR.

Por Marcos Jorge / Agência Alagoas

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