1ª Mostra de Cinema Alagoano tem inicio na próxima terça (29) Três produções, que abordam diferentes temas, serão exibidas no Misa nesta terça-feira (29).

25 ago 2017 - 11:00


As apresentações serão realizadas no Museu da Imagem e Som de Alagoas (Foto: Divulgação)

O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), promove, nesta terça-feira (29), a I Mostra de Cinema Alagoano. As produções foram selecionadas pelo Prêmio Diogo Silvestre e abordam diferentes temas que prometem chamar a atenção do público.

A Mostra apresentará três filmes ligados a diferentes aspectos da sociedade. As apresentações serão realizadas a partir das 16h, no Museu da Imagem e Som de Alagoas (Misa).

Para a secretária de Cultura, Mellina Freitas, a mostra será de grande importância, pois proporciona um enriquecimento cultural com a exibição de diversos filmes alagoanos. “A exibição desses filmes também representa mais uma oportunidade para que as pessoas conheçam as produções do nosso Estado”, frisou.

Confira a programação completa:

RUAN – Direção de Felipe Herrmann e Felipe Chargel 

Ruan é uma das milhares de mulheres trans que se encontram em um momento de descoberta. Um mundo novo. A coragem de tomar as ruas, as blindagens, o medo, a rotina, o processo de aceitação, o autoconhecimento, as dúvidas, anseios, desejos e seu relacionamento. O mundo porta à fora.

Vencedor da Mostra Paralela do Curta Taquary – Festival Internacional de Curta-metragem 2016; Selecionado para o 9º Entretodos – Festival de Curtas-Metragens de Direitos Humanos; Selecionado para a Mostra Sururu – 2015.

O QUE LEMBRO, TENHO – direção de Rafhael Barbosa 

A idosa Maria vive num apartamento de classe média aos cuidados da filha Joana. Os sintomas de demência senil transportam Maria no espaço e no tempo, obrigando-a a reviver episódios de sua vida no interior alagoano. Enquanto a mãe é tomada por uma regressão gradativa, Joana assiste impotente ao seu distanciamento.

JORGE COOPER – direção de Victor Guerra Araújo

O filme persegue os vestígios deixados por Jorge Cooper, poeta alagoano que viveu em descompasso com sua época, para elaborar um retrato em forma de documentário. Dono de uma poesia concisa e de uma personalidade forte e irônica, tinha o conflito com o tempo como um de seus temas obsessivos. Experimentou diversas solidões e transformou-as em poesia.

Por Júlya Rocha / Agência Alagoas

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